Abelmoschus moschatus
abelmosco, ambreta, almizclillo, algalia, ambarina comum, anaucho, bamia moschata

Foto de Yercaud-elango, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Uma planta com um caule ereto, ramificado e folhas grandes, peludas e ovais, com flores semelhantes a hibiscos, polinizadas por abelhas e borboletas, abrindo durante o dia e fechando à noite. Os frutos são cápsulas oblongas, de coloração verde ou marrom, que contêm sementes de coloração marrom-acinzentada, com um forte cheiro de almíscar. Essa semente é usada para perfumar o café turco, como se faz com o cardamomo, no Egito é mascada para melhorar o hálito e também como afrodisíaco. Lá é moída e adicionada nas comidas dez minutos antes do cozimento, como especiaria, para dar um sabor adocicado e floral aos alimentos, especialmente em sopas, igualmente as folhas e brotos novos são consumidos como vegetais e também o óleo é utilizado em perfumes, cosméticos e produtos de aromaterapia.

Foto de Dinesh Valke from Thane, India, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons
O Abelmoschus moschatus prefere solos úmidos, mas bem drenados, já que não tolera solos encharcados, pois isso pode levar ao apodrecimento das raízes. Deve ser rico em matéria orgânica com um pH entre 6,0 e 7,5. Se o seu solo for muito arenoso, você pode adicionar um pouco de turfa para melhorar a retenção de umidade.

Foto de 阿橋 HQ, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons
Entre as espécies mais conhecidas, destaco o quiabeiro (Abelmoschus esculentus), nativo na Etiópia, que dá o quiabo que consumimos no dia a dia, muito usado na culinária mineira, onde se prepara o frango com quiabo.
Em seu livro de 1705, Metamorphosis Insectorum Surinamensium , a naturalista e ilustradora científica alemã, Maria Sibylla Merian (1647 – 1717), descreveu como as jovens indígenas do Suriname amarravam as sementes em fios e as usavam como decoração nos braços. Ela também indicou que os indígenas usavam as sementes para engordar os frangos, já que são ricas em proteínas e gorduras, o que as torna uma boa fonte de nutrientes para os frangos.

Foto de Phil and Pam Gradwell (to be) from Culcheth, England, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons
Quando cultivadas a partir de sementes, germinam em 7 a 10 dias. Quando tiverem cerca de 10 cm de altura, podem ser transplantadas para vasos individuais ou para o solo. Pode ser reproduzida também por estacas de caule de uma planta adulta, com cerca de 10-15 cm de comprimento.
- Sinônimos estrangeiros: muskmelon, muskmallow, sweet calabash, balsam pear, winter melon, winter squash, (em inglês); potiron musqué, calebasse musquée, courge musquée, (em francês); calabaza moscada, calabaza dulce, calabaza de invierno, calabaza de miel, calabaza de membrillo, (em espanhol); moschuskürbis, muskatkürbis, winterkürbis, zuckermelone, (em alemão); zucca moscata, zucca invernale, zucca dolce, (em italiano); xiāng guā, tián guā, dōng guā, (em chinés); kōgwa, suika, tōgwa, (em japonês); hyanggwa, melon, donggwa, (em coreano); khaskhas, petha, kaddu, (na Índia); qārʿ al-ʿasal, qārʿ al-musk, qārʿ al-shitāʾ, (em árabe).
- Família: Malvaceae.
- Características: herbácea anual.
- Porte: até 2 metros de altura.
- Fenologia: geralmente de setembro a novembro.
- Cor da flor: amarela, com um centro arroxeado.
- Cor da folhagem: verde escuro.
- Origem: sudeste da Ásia e norte da Austrália.
- Clima: tropical/subtropical ( suporta frio).
- Luminosidade: Sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.