Allamanda blanchetti
Alamanda-roxa, alamanda-rosa, orelia, viúva-alegre, alamanda-de-jacobina, sete-patacas-roxa, rosa-do-campo
Uma trepadeira indicada para revestir arcos, alambrados, treliças e caramanchões, mas deve-se levar em conta sua toxicidade, já que sua seiva leitosa irrita a pele e causar dermatite, assim como a ingestão pode ocasionar alguns sintomas como enjoos e desconforto intestinal. Apesar disso sua aparência é muito envolvente, não apenas pela florada, mas também pelas folhas coriáceas e lustrosas que, iluminadas pelos raios solares, brilham de maneira singular.
Seu nome blanchetti é uma homenagem ao botânico amador suíço Jacques Samuel Blanchet (1807 – 1875), que morou na Bahia entre 1828 e 1856. No paisagismo deve ser considerada em solos bem enxutos, já que não suporta o excesso de umidade.
- Sinônimos estrangeiros: Purple allamanda, cherry alamanda, violet allamanda, purple trompet flore, (em inglês); alamanda morada, (em espanhol); allamanda pourpre, (em francês).
- Família: Apocynaceae.
- Características: Trepadeira semi-lenhosa e lactescente.
- Porte: Ramos com cerca de 3,00 m de comprimento.
- Fenologia: Ano todo, predominantemente no verão e outono.
- Cor da flor: Roxa.
- Cor da folhagem: Verde-brilhante.
- Origem: Litoral norte brasileiro, especialmente no Ceará, Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte, Maranhão, Sergipe e Paraíba.
- Clima: Tropical/subtropical, suporta a estiagem.
- Luminosidade: Sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.