Aloe maculata
Aloe-sabão
Também conhecido como Aloe saponária, por causa de seu uso como sabão e cosméticos é uma suculenta com forma de roseta, muito popular no mundo todo, sendo excelente em jardins rochosos assim como na xerojardinagem, onde a umidade ambiente é muito baixa. É indicada também nas regiões costeiras por ser indiferente à maresia, tampouco e atacada por pragas ou doenças. As flores alaranjadas se elevam em cima de hastes criando um verdadeiro espetáculo quando a planta forma maciços, atraindo abelhas e beija-flores.
A seiva das folhas combate a queda de cabelo e alivia as queimaduras do sol. A planta deve ser cultivada em um substrato arenoso e seco, já que não tolera a umidade excessiva, portanto deve ser regada duas vezes por semana na primavera/verão deixando de regá-la no outono/inverno.
Aloe deriva da palavra árabe Alloeh e maculata do latim ‘mácula’, mancha, que significa manchada.
É multiplicado pelas sementes ou pelos rebentos que surgem em volta da planta-mãe.
- Sinônimos estrangeiros: soap aloe, zebra aloe, spotted aloe, (em inglês); pita real, saponária, sábila, (em espanhol); aloè macule, aloè zebré, aloe saponária, (em français); aloe macchiata, (em italiano); echte aloe, (em alemão); bontaalwyn, (em africâner).
- Família: Asphodelaceae.
- Características: suculenta de pequeno porte.
- Porte: 50 centímetros de altura.
- Fenologia: primavera/verão.
- Cor da flor: alaranjada.
- Cor da folhagem: verde azulado com manchas brancas, pontas avermelhadas e bordas espinhentas.
- Origem: África do Sul, Botswana e Zimbábue.
- Clima: subtropical árido/tropical. Não tolera geadas.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.