Aloe vera
Babosa, babosa-medicinal, erva-babosa
Muito aproveitado para a elaboração de cosméticos e loções, mas popularíssimo para o tratamento de dermatites, de hemorroidas, de queimaduras, além de promover a cicatrização de feridas e o tratamento da psoríase com o gel de suas folhas. O nome Aloe possivelmente é originário da palavra arábica alloeh e do hebraico hala,l que significa elemento amargo e brilhante; seu epíteto, vera, expressa “verdadeira”, aludindo às demais espécies do gênero que não tem as propriedades medicinais e cosméticas desta espécie. Acredita-se que Cleópatra a usava para cuidar de sua pele e cabelos, no Antigo Egito onde era chamada “A planta da imortalidade sendo fundamental nos rituais funerários e de embalsamação. Dioscórides, na sua De Matéria Médica, escrita entre 50 e 70 d.C. a mencionava também, apontando suas vantagens nas irritações da pele e na cura de furúnculos e feridas.
Há relatos sobre a conquista da ilha de Socotra, hoje pertencente ao Iêmen, por Alexandre, o Grande, no século IV a.C. por causa do Aloe vera e é lá, até hoje, que é um dos mais importantes produtos de exportação. O judeus a utilizavam para embalsamar seus mortos, junto com a mirra, para uma conservação garantida. Chegou nas Américas graças às missões espanholas e foi rapidamente incorporada como uma das plantas de cura pelos indígenas. Há menções que asseveram a presença de vasos onde a babosa era cultivada pela armada de Cristóvão Colombo, para tratar de algumas das enfermidades da sua tripulação.
No paisagismo luzem esplendidamente junto a pedras e cactos, agrupando cinco a sete plantas ao longo de caminhos sinuosos, caracterizando dessa maneira jardins de estilo mediterrâneo e por praticamente não precisar de regas, mas apenas de solos bem drenados e ser quase que imune a pragas e doenças é uma planta ideal para jardins sustentáveis, onde floresce com cachos irresistíveis para os beija-flores, que se deliciam com o néctar.
- Sinônimos estrangeiros: True aloe, barbados aloe, bitter aloe, burn aloe, curaçao aloe, medicinal aloe, west indian aloe, (em inglês); sabila, sávila, zabila, (em espanhol); aloès officinal, aloès vrai. aloès vulgaire, (em français); alö, exte, (em alemão); cherukattazha, gheekumari; kathalai, kattar vazha, khorpad, (na Índia).
- Família: Asphodelaceae.
- Características: Herbácea suculenta.
- Porte: 0,80 a 1,50 cm.
- Fenologia: No decorrer do ano.
- Cor da flor: Amarelas, vermelhas ou alaranjadas.
- Cor da folhagem: Verde claro com bordas espinhentas.
- Origem: África, Oriente Médio, Ilha da Madeira e Ilhas Canárias.
- Clima: Semi-árido, Subtropical, Tropical
- Luminosidade: Sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Meu Caro Canovas, gostaria de saber se pode ingerir gotas ou o suco da Aloé Vera, por seres humanos? E quais as vantagens desta utilização? Te agradeço antecipadamente.
Bom dia Eduardo,
Sim, pode beber, especialmente no trato de gastrite e úlceras de estômago.
Abraços
Meu Caro Canovas, sobre ingestão do suco, beber o suco desta planta é possível, e se possível serve para que problemas de saude?? Te agradeço antecipadamente! E parabéns pelas suas instrutivas matérias publicadas! Meu nome: Eduardo Eustáquio de Almeida..