Annona montana

araticum-açu, araticum-apé, araticum-do-mato, guanabana, graviola-silvestre, graviola-da-montanha

Uma árvore com tronco quase sempre curto, com uma casca rugosa e de cor castanho acinzentado, formando uma copa arredondada, ramificando-se desde a base. A raiz é pivotante e as folhas são perenes, as flores surgem grandes, triangulares e espessas. Os frutos são arredondados, com casca esverdeada e cerca de quinze centímetros de comprimento, sua polpa amarelada e perfumada, contém várias sementes de coloração marrom.

Pode ser pensada na recomposição florestal, assim como nos jardins, onde seus frutos servem como alimento para a avifauna, como o graxaim-do-campo, pacas, queixadas, antas brasileiras, besouros e quatis. A polpa é doce e  perfumada, podendo ser consumida in natura ou em sorvetes, sucos, batidas, pudins, biscoitos, doces e bolos.

O nome popular guanabana vem do tupi e quer dizer “fruta grande da beira dos rios ou fruta grande de polpa aquosa”. O epíteto específico montana pode ser traduzido como “vindo das montanhas”.

É propagada apenas pelas sementes.

• Sinônimos estrangeiros: mountain soursop, mountain sop, wild soursop, (em inglês); guanábana cimarrona, guanábana, guanábana de loma, guanábana de monte, guanábana de perro, taragus, turagua,< /span> (em espanhol); corossolier bâtard, (em francês); schleimapfel, (em alemão).
• Família: Annonaceae.
• Características: árvore perene e ramificada.
• Porte: de 3 e 6 metros de altura, no seu habitat pode alcançar mais de 10 metros.
• Fenologia: verão, frutificando de fevereiro até abril.
• Cor da flor: amarelada.
• Cor da folhagem: verde escuro.
• Origem: Sul da Flórida, América Central, ilhas do Caribe e Suriname, Venezuela, Equador, até o sul do Peru, no Brasil na Amazônia.
• Clima: tropical, subtropical.
• Luminosidade: sol pleno, meia sombra.