Philodendron melinonii
tracoá , filodendro-da-amazônia
Uma arácea que faz sentido a seu nome “Philodendron”, que em grego podemos traduzir como “amar árvores”. Nativa nos estados do Amazonas e Roraima necessita de umidade alta para desenvolver seu crescimento que pode ser terrestre ou epífito, sendo capaz de viver agarrado no ramo alto de uma árvore, como subir pelo tronco dela ou permanecer sob sua copa. Suas folhas grandes são características, com nervaduras claras, pecíolos avermelhados e formato côncavo voltado para cima.
É uma planta tipicamente de climas muito quentes e úmidos, não suportando a estiagem nem as temperaturas baixas. Pode ser cultivado, além do bioma amazonense, na mata atlântica do Rio de Janeiro, Espírito Santo e os estados do nordeste. Nas florestas onde a umidade ambiente não abaixe dos 60%.
Paisagisticamente deve ser aproveitada, inclusive em vasos e jardins internos onde possa ser irrigada adequadamente.
- Família: Araceae.
- Características: Arbusto herbáceo com folhas.
- Fenologia: Fim da Primavera.
- Cor da flor: Uma espata amarelada com 25 a 30 cm de comprimento, parecida com a flor do antúrio.
- Cor da folhagem: Verde-claro.
- Origem: Norte do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa, Suriname.
- Clima: Tropical é muito sensível ao frio.
- Luminosidade: Sombra ou sombra parcial.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.