Argemone mexicana

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Foto de M108t, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons

Planta pioneira extremamente resistente, é tolerante à seca e aos solos pobres, frequentemente encontrada em beiras de estrada, terrenos baldios e áreas agrícolas abandonadas. Em algumas regiões é considerada uma espécie invasora, competindo com plantas nativas e afetando os ecossistemas. Suas folhas lobadas, possuem espinhos ao longo das margens, de cor verde azulada.

Fotode © Yahya / Wikimedia Commons

Uma boa opção para jardins de pedras. Suas folhas e flores delicadas criam um contraste interessante com as rochas e outras plantas suculentas, sendo uma planta de baixa manutenção que requer pouca rega e fertilização a torna ideal para xeriscaping, que é a prática de criar paisagens que usam pouca água, além do mais atrai polinizadores como abelhas, besouros e borboletas, promovendo a biodiversidade no jardim.

Foto de J.M.Garg, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons J.M.Garg, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Tradicionalmente, várias partes da planta têm sido usadas na medicina popular para tratar problemas de pele, inflamações, tumores, verrugas, doenças de pele, reumatismo, inflamações, icterícia e problemas hepáticos. No entanto, é importante notar que a planta contém alcaloides tóxicos e seu uso deve ser feito com cautela e sob supervisão médica. A planta também é utilizada como larvicida contra o mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue.

Um mito mexicano sustenta que foi criada por Huitzilopochtli, o deus da guerra asteca. Acredita-se que as flores amarelas da planta representam o sangue dos guerreiros astecas que morreram em batalha. Em outra versão do mito, a planta foi criada por Cihuacóatl, a deusa asteca do parto e da morte. Acredita-se que os espinhos da planta representam as dores do parto, e as flores representam o sangue das mulheres que morreram no parto.

Se propaga facilmente por sementes.

• Sinônimos estrangeiros: mexican poppy, mexican prickly poppy, flowering thistle,  (em inglês); pavot du Mexique, chardon bénit, argémone du Mexique, (em francês); chicalote, amapola montés, cardo, cardo santo, amapolilla, amapola mexicana, cardo bendito, chicalote, flor de mayo, pajonal, (em espanhol); mexikanischer mohn, distelmohn, christusdorn, (em alemão);  papavero messicano, cardo santo, papavero spinoso, (em italiano); kateli ka phool, (na Índia).
• Família: Papaveraceae.
• Características: pequeno arbusto espinhento.
• Porte: 0,70 a 1,00 metro de altura.
• Fenologia: primavera, verão.
• Cor da flor: amarela com centro púrpura.
• Cor da folhagem: nervuras branco-acinzentadas contra a superfície azul-esverdeada da folha.
• Origem: México, Honduras, Belize, El Salvador, Guatemala, Haiti, Nicarágua.
• Clima: tropical/subtropical.
• Luminosidade: sol pleno.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

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