Astrocaryum murumuru
murumuru, murmuru

Foto de Lemaire, Charles Antoine, Public domain, via Wikimedia Commons
Uma palmeira cespitosa, de média altura, com estipe pouco desenvolvido e folhas compridas. Esse estipe ou tronco e também as folhas são recobertos de longos espinhos pretos, com quase 20 centímetros de comprimento. Os frutos são pendentes, com uma tonalidade variando entre marrom-clara e amarelo-dourado.

Foto de P. S. Sena, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
A manteiga de murumuru tem uso cosmético e é emprega em sabonetes, loções, cremes, máscaras faciais, hidratantes de pele, condicionadores capilares, shampoos e óleos. Também pode ser usado como: creme de pentear, para cabelos crespos, já que possui propriedades hidratantes e restauradoras devido à alta concentração de ácidos graxos. Também estimula a regeneração da umidade e elasticidade da pele, revigorando a barreira cutânea, especialmente nas peles secas e danificadas.
É reproduzida por sementes.
- Sinônimos estrangeiros: murumuru butter, (em inglês); huiango, unan, (em Equador), chechana, totose, (em Colômbia), orocori, (em Venezuela). chonta, chontaloro, pani, schibo, (na Bolívia).
- Família: Arecaceae.
- Características: palmeira.
- Porte: 10 a 13 metros de altura.
- Fenologia: primavera.
- Cor da flor: amarela.
- Cor da folhagem: verde-escuro.
- Origem: Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela até o Brasil, onde ocorre na região Norte, nos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia.
- Clima: tropical/subtropical.
- Luminosidade: pleno sol.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.