Bauhinia tomentosa

bauinia-amarela, bauínia-sino

Foto de SAplants, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Como todas as bauinias as folhas são lobuladas e esta espécie as mostra com pilosidade, em ramos curvos que chegam até o chão, o crescimento é rápido. As flores pendentes atraem borboletas e abelhas e desabrocham nos meses quentes, mas duram apenas um dia, tornando-se róseas quando murcham. Ela cresce, no seu habitat natural, em dunas e florestas costeiras e às vezes pode ser encontrada na mata próxima a encostas rochosas.

O nome Bauhinia foi dado a este gênero por Linnaeus, homenageando os irmãos gêmeos Johann e Gaspard Bauhin, cientistas suíços do século 16. Johann era um botânico e Gaspard botânico e médico. Usar o nome desses gêmeos idênticos é apropriado, já as folhas da planta são compostas por dois lobos iguais. O epíteto específico tomentosa, significa piloso, referindo-se às vagens aveludadas desta espécie.

Foto de SAplants, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

No paisagismo pode ser usada, por exemplo, combinando com gengibre-vermelho (Alpinia purpurata), agapanto (Agapanthus africanus) ou jasmim-bogari (Jasminum sambac), para ter um bom contraste floral, assim como em sebes ou em grupos. A floração pode ser incentivada podando-a uma vez por ano no período de dormência, igualmente pode ser educada em forma de árvore e aproveitada em calçadas estreitas sob redes elétricas, onde alcança 4 metros de altura. As raízes não são invasivas, portanto pode ser plantada nos passeios, assim como próxima de edificações e piscinas.

No hinduísmo é plantada junto aos templos e usada em rituais sagrados.

É multiplicada pelas sementes na primavera, estas podem ser mergulhadas em água, durante a noite, para ajudar a amolecer a camada externa dura, que pode inibir a germinação. A eclosão delas ocorre em 3 ou 4 semanas.

• Sinônimos estrangeiros: yellow bauinia, St. Thomas tree, bell bauinia, yellow orchid tree, (em inglês); bosbeesklou, geelbeesklou, (na África do Sul); isi thibathibana, (em zulu); pata de camello amarilla, flor de azufre, guacamaya americana, (em espanhol); yoruba, (na Nigeria); bosbeesklon. kikamba, (no Quênia); ogal, (em Uganda); huang hua, yang ti jia, (em chinês); gurial, gwiar, kachnar, koliar, kural, padrian, asundro, (na Índia); kat-atti, (em Sri-Lanka); fleur du sacr-coeur, (em francês); filzige bauhinie, (em alemã ;o).
• Família: Fabaceae.
• Características: arbusto lenhoso perene.
• Porte: 2,00 a 4,00 metros de altura.
• Fenologia: primavera, verão, outono.
• Cor da flor: amarela limão, com o fundo vermelho escuro ou acastanhado.
• Cor da folhagem: verde claro.
• Origem: África tropical, China, Índia, Sri Lanka e Iêmen.
• Clima: tropical/subtropical.
• Luminosidade: sol pleno, meia-sombra.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

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