Bowdichia virgilioides

sucupira-do-cerrado, sucupira-mirim

Foto de Alex Popovkin, Bahia, Brazil from Brazil, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Árvore pioneira de copa aberta e crescimento rápido, adaptada a solos secos e de baixa fertilidade, é indicada para restauração de áreas degradas. A madeira é imune ao ataque de insetos, dura, pesada e muito durável. Os cachos de flores arroxeados formam uma linda composição, proporcionando uma tonalidade singular à árvore, o que dá um visual muito bonito nos finais do inverno e início da primavera, possibilitando seu uso paisagístico.

Foto de Tarciso Leão from Saint Paul, MN, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

O nome  Bowdichia homenageia o explorador e naturalista Thomas Edward Bowdich, (1791 – 1824). O epiteto virgilioides é pela similitude com a virgilia, uma leguminosa arbórea africana e o nome popular sucupira vem do tupi suku’pira, significando de casca saliente.É reproduzida pelas sementes, sem nenhum tratamento prévio, em canteiros a pleno sol, germinando em menos de dois meses.

• Sinônimos estrangeiros: sucupiru, (em espanhol); alcornoco, (em inglês); sucupira noir, (em francês).
• Família: Leguminosae – Papilionoideae.
• Características: Árvore caducifólia.
• Porte: 8 a 16 metros de altura, alcançando mais de 20 metros na mata nativa.
• Fenologia: de agosto a novembro.
• Cor da flor: lilás.
• Cor da folhagem: verde médio.
• Origem: Brasil: norte, nordeste, centro-oeste e sudeste e também na Bolívia, Paraguai, Colômbia, Venezuela e Guiana.
• Clima: tropical/subtropical.
• Luminosidade: Sol pleno.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

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