Cabralea canjerana
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Foto de Jobernardes, Public domain, via Wikimedia Commons
Com copa densa e ramificada, possui um tronco cilíndrico, ereto e fissurado e de sua casca acinzentada se aproveita um corante vermelho, tido como medicinal. A canjarana é favorecida em solos úmidos e profundos, em terrenos planos ou levemente ondulados. As flores são perfumadas e atraem abelhas e os frutos, tem um grande potencial ecológico, por causa do alto teor nutricional, sendo consumidos pelos pássaros e por pequenos mamíferos, motivando que a canjerana seja usada em reflorestamentos de recuperação ambiental, especialmente em matas ciliares, já que su porta inundações temporárias.

Foto de João Medeiros, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons
O nome Cabralea é em referência ao navegador e explorador português, Pedro Álvares Cabral, (1467 – 1520) por sua expedição ao Brasil e canjerana vem da língua tupi-guarani, significando “cajá falso”.
É multiplicada por sementes logo que colhidas e postas para germinar em solo com substrato a base de turfa, casca de arroz carbonizada e casca de pinus e em local sombreado. A germinação é lenta, demorando cerca de dois meses.
- Sinônimos estrangeiros: requia blanca, (no Peru); cedro ra, (no Paraguai); cancharana, (na Argentina); trompillo macho, (na Bolívia); cangerana, (em inglês).
- Família: Meliaceae.
- Características: árvore decídua.
- Porte: 20 a 30 metros de altura.
- Fenologia: em vários momentos do ano, principalmente na primavera.
- Cor da flor: branca.
- Cor da folhagem: verde claro.
- Origem: Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Ecuador, Venezuela e Brasil, desde a Paraíba até Rio Grande do Sul.
- Clima: tropical/ subtropical.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.