Callisia repens
dinheiro-em-penca, tapete-mole, mosquitinho, tostão, cortina-de-venus, dinheirinho
Uma forração com folhas pequenas e cerosas, com 1 centímetro de diâmetro, que se alastra criando um tapete extremamente denso. Apropriada em rock gardens com solos úmidos, assim como em cestas suspensas e jardineiras, onde seus ramos pendem. Apesar de não suportar o pisoteio é ideal para atapetar o solo sob a copa das árvores, onde forma um “colchão” compacto. Ela não é indicada para locais com sol pleno, porque suas folhas queimam e ficam avermelhadas, precisando de regas constantes. Por ser muito rústica seu cultivo é fácil, sem necessidade de podas, não sendo atacada por pragas nem afetada por fungos, porém é favorecida quando plantada em um solo rico e drenado.
O nome popular é uma referencia ao formato das folhas que se assemelham à moedas.
A multiplicação é feita por pequenos blocos de ramagem enraizada.
- Sinônimos estrangeiros: calisia, zacate, tortuga, (em espanhol); creeping inchplant, bolivian Jew, turtle vine, (em inglês); kriechendes schönpolster, (em alemão); callisie rampante, (em francês); smużyna płożąca, (em polonês).
- Família: Commelinaceae.
- Características: planta herbácea, perenifólia e levemente suculenta.
- Porte: 5 a 10 centímetros de altura, com ramos que alcançam 50 centímetros de comprimento.
- Fenologia: verão.
- Cor da flor: branca, sem importância.
- Cor da folhagem: verde com verso púrpura.
- Origem: Estados Unidos, em Texas e Flórida, México, América Central e América do Sul até o Norte da Argentina.
- Clima: tropical/subtropical. Não tolera geadas.
- Luminosidade: sol da manhã ou meia sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.