Campomanesia xanthocarpa
gabiroba-de-árvore, guariba, guabocaba
Cultivada em pomares domésticos, em solos úmidos, esta árvore com tronco canelado e descamante, brinda frutos que podem ser consumidos in natura ou em geleias, sorvetes e licores ou para aromatizar a cachaça, atraindo inclusive pássaros como o charão, tiriba-de- testa-vermelha, sanhaçu cinzento, sabiá e saíra.
Similar a Campomanesia adamantium, um arbusto que alcança no máximo dois metros de altura e é típica do Cerrado das regiões Centro-Oeste e Sudeste, esta é nativa na Mata Atlântica do Sul e Sudeste do País.
O nome popular guabiroba vem do tupi guarani e significa “fruto da casca amarga” particularidade inequívoca quando se mastiga a casca desse fruto.
É reproduzida pelas sementes, que perdem o poder germinativo muito rápido, elas germinam em pouco menos que um mês em um substrato rico em matéria orgânica, com irrigações diárias.
- Sinônimos estrangeiros: gabiroba, (em inglês); guabirá, (em espanhol); guavira pyta, (em guarani).
- Família: Myrtaceae.
- Características: árvore frutífera semidecídua.
- Porte: 5 a 10 metros de altura.
- Fenologia: setembro a novembro. Frutificação novembro a dezembro.
- Cor da flor: branca.
- Cor do fruto: amarelo.
- Cor da folhagem: verde-clara.
- Origem: Brasil em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul até Rio Grande do Sul. Também na Argentina, Bolívia, Uruguai y Paraguai.
- Clima: subtropical/temperado. Suporta geadas leves.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.