Canna glauca
canna-do-brejo, caetê-imbiri, maracá, albará, coquilho, muru

Foto de കാക്കര, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
A canna-do-brejo é uma herbácea que cresce formando grandes grupos em áreas encharcadas, em bordaduras de espelhos d’água e até diretamente nas águas rasas, sendo seu habitat natural os pântanos. As folhas são compridas, chegando a medir 60 centímetros de comprimento e as flores amarelas são grandes e atrativas. Ela desenvolve melhor em solos muito úmidos e ricos em matéria orgânica, como esterco, substratos, turfa, composto triturado de poda ou cama de cogumelos, criando um cenário muito bonito junto com mussambês, açucenas-do brejo e copos-de-leite.

Foto de Fan Wen, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Seus rizomas são ricos em amido e podem ser consumidos como alimento, fato comum nas áreas andinas da América do Sul. Esses rizomas foram aproveitados para minimizar a fome durante a Segunda Guerra Mundial.
O nome botânico é originado do grego kanna que significa “junco”.

Foto de Vijayanrajapuram, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
É reproduzida pela divisão das touceiras, acompanhada dos rizomas na primavera ou por sementes.
- Sinônimos estrangeiros: aquatic canna, water canna, Louisiana canna, (em inglês); salisier, (em francês); achira de agua, maraca amarilla, platanillo, (em espanhol); blumenrohr, (em alemão); piriquiti, (em tupi-guarani).
- Família: Cannaceae
- Características: herbácea perene.
- Porte:1,40 a 1,70 m de altura.
- Fenologia: ano todo, com menor intensidade no inverno.
- Cor da flor: amarela.
- Cor da folhagem: verde clara e azulada.
- Origem: América Central e do Sul.
- Clima: subtropical/tropical (não tolera geadas).
- Luminosidade: sol pleno, meia-sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.