Costus spiralis “Variegata”
caatinga, cana-branca, cana-de-macaco, jacuanga, canela-de-ema , cana-do-brejo, periná, ubacaia
Uma planta com hastes espiraladas e encaracoladas, que deve ser considerada nos jardins tropicais, assim como em arranjos, com suas flores vistosas desabrochando nas pontas dos ramos e frutos que aparecem entre abril e junho, atraindo abelhas, beija-flores, tangarás, sabiás e saíras, que se alimentam das sementes envoltas em arilos brancos. As folhas possuem margens e estrias brancas pintadas aleatoriamente. A folhagem brilhante se distingue nos jardins sombreados ou nos pátios, entretanto não a aconselho em locais internos, já que precisa umidade ambiente alta, fato que não acontece nas residências.
É uma planta fácil de cuidar, não sendo afetada por doenças ou pragas, a não ser, raramente, pelo ácaro vermelho. Sua origem tropical indica que deve ser regada, pelo menos, quatro vezes por semana, cuidando para umedecer também as folhas e mantendo o solo úmido. Deve ser adubada no inicio da primavera e no meio do verão com composto triturado de podas, cama de galinheiro, húmus de minhocas ou torta de mamona, para estimular o desenvolvimento.
É reproduzida pela divisão das touceiras e também por sementes. Os beija-flores são responsáveis pela polinização natural.
- Sinônimos estrangeiros: variegated spiral ginger, corkscrew ginger, indian head ginger, (em inglês); caña de arroyo, cañagria, caña de la virgen, cañuela santa, (em espanhol); costus panaché, (em francês).
- Família: Costaceae.
- Características: herbácea robusta e entouceirada.
- Porte: 1,00 a 1,60 metros.
- Fenologia: ano todo, especialmente de janeiro a abril.
- Cor da flor: vermelhas, brancas ou róseas, começando como cones marrons e desabrochando em grandes flores.
- Cor da folhagem: verde claro com bordas brancas e ramos vermelhos.
- Origem: Brasil, em praticamente todo o país, nas Antilhas e em vários países de América do Sul.
- Clima: tropical/subtropical, úmido. Não suporta geadas.
- Luminosidade: meia sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Posso molhar todos os dias? Em qual lugar no Brasil eu posso conseguir essa planta?
Terezinha,
No texto acima escrevi: “Sua origem tropical indica que deve ser regada, pelo menos, quatro vezes por semana, cuidando para umedecer também as folhas e mantendo o solo úmido.”
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Abraços
Boa tarde Raul!
Gostaria de saber se a famosa cana da Índia , como é conhecida no Nordeste, em São Paulo, chamamos bastão do Imperador…será a mesma? Uma senhora me comentou que é excelente, para ajudar na cura do câncer! Você saberia alguma coisa? Por favor
Desde Já agradeço imensamente
Grande Abraço
Andréa Olionis
Boa tarde Andréa,
Não é a mesma, o bastão-do-imperador (Etlingera elatior), FOTO é diferente do Costus.
As flores e as folhas da Etlingera elatior são compostas por diversos flavonóides com atividade anticancerígena.
Ouvi dizer que o extrato de Etlingera elatior promove a morte celular em células de melanoma, mas eu não sou especialista, por isso lhe recomendo pesquisar junto aos médicos sobre isto.
Abraços