Curatella americana
cajueiro-bravo-do-campo; lixeira, sambaíba-de-minas-gerais, cambarba, caimbé, pau-de-lixa, sobro, pentieira
Com raízes profundas, tronco tortuoso e folhas coriáceas e ásperas, esta árvore suporta longos períodos de seca. É visitada por vespas, formigas, besouros e joaninhas, sendo muito atrativa para as abelhas e pássaros. Ideal na arborização urbana, sua madeira é pesada, dura e compacta, utilizada na marcenaria, armações de selas e também como lenha e carvão. A casca pode ser aproveitada para curtir couro e as duras folhas podem ser usadas como lixa. Na medicina é ministrada no tratamento da artrite, úlceras, pressão alta, diabetes e a flor minimiza a tosse, resfriados e bronquite. As sementes são usadas para dar sabor ao chocolate.
No paisagismo deve ser pensada em solos arenosos, com baixa umidade ambiental.
É multiplicada por sementes logo que colhidas e semeadas em substrato arenoso, a pleno sol, devendo ser cobertas levemente e mantidas úmidas. Germinam em 15 dias aproximadamente.
- Sinônimos estrangeiros: curata, vacabuey, parica, chaparro, chumico, peralejo macho, hojamán, carne de fiambre, saha, lengua de vaca, tachicón, raspaviejo, rasca la vieja, (em espanhol); wild cashew tree, sandpaper tree, (em inglês).
- Família: Dilleniaceae.
- Características: árvore caducifólia.
- Porte: 5 a 10 metros de altura.
- Fenologia: inverno e início da primavera.
- Cor da flor: branca-esverdeada.
- Cor da folhagem: verde claro.
- Origem: sul do México, América Central, norte de América do Sul e no Cerrado, Caatinga e Amazônia do Brasil.
- Clima: tropical/ subtropical.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.