Cyclanthus bipartitus
mapuá, ciclanto
No Brasil nasce espontaneamente na Região Amazônica, ela é perene e entouceirada, com grandes folhas eretas, com até 1 metro de comprimento, que se abrem quando maduras. Pode ser aproveitada em locais de meia sombra, evitando o sol direto das 10 às 17 horas da tarde, como touceira isolada ou em grupos formando maciços, assim como também em grandes vasos. Desenvolve bem em solos argilosos e bem nutridos, tanto úmidos como levemente encharcados, às margens dos córregos. Adubações com esterco curtido, emulsão de peixe, farinha de sangue e torta de algodão, estimulam seu crescimento.
No paisagismo é pouco aproveitada, apesar do impacto cenográfico que produz quando combinada com espécies de folhas pequenas e com aquelas mais coloridas, também é bem associada com palmeiras e árvores que lhe propiciem sombra.
- Sinônimos estrangeiros: lengua de buey, hoja de lapa, oreja de burro, tornillo, (em espanhol).
- Família: Cyclanthaceae.
- Características: Herbácea entouceirada e vigorosa.
- Porte: 1,80 a 2,40m.
- Fenologia: Outubro a novembro.
- Cor da flor: Creme, ocasionais e sem importância ornamental mas perfumada.
- Cor da folhagem: verde claro brilhante.
- Origem: Sul do México, América Central, Trinidad, norte da América do Sul: Venezuela, Guianas, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e noroeste do Brasil.
- Clima: Tropical.
- Luminosidade: Meia sombra/ sombra
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.