Dyckia spp
bromélia-lâmina-de-serra
São mais de 160 espécies de Dyckias catalogadas até agora, possuindo folhas em forma de roseta, sem formar tanque, como é o caso das bromélias, elas são coriáceas e serrilhadas geralmente nas bordas, igualmente podem ser suculentas ou não. Pode crescer no solo ou nas fendas rochosas e é ideal para cultivá-la em vasos ou acarpetando áreas ensolaradas e muito bem drenadas. Após a floração, que atrai abelhas, vespas e beija-flores, a planta entra em declínio, dando espaço para os filhotes que surgem ao redor dela.
No paisagismo pode ser agrupada junto à suculentas e cactáceas, já que é muito bem adaptada à xerojardinagem, isto é à clima seco, também é perfeita quando cultivada em jardins verticais, exposto ao sol pleno, associada com rosinha-de-sol (Aptenia cordifolia), espironema (Callisia warszewicziana) ou roseta-de-sol (Echeveria elegans), entre outras.
O gênero Dickia é uma homenagem ao Principe Joseph Salm-Reifferscheid-Dyck (1773-1861), botânico e horticultor germano-prussiano.
São propagadas por sementes ou divisão das touceiras, separando as mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe.
- Sinônimos estrangeiros: wide leafed dickia, hardy pineapple, (em inglês); dyckia piña, cháguar de las piedras, (em espanhol).
- Família: Bromeliaceae.
- Características: herbácea acaule.
- Porte: 10 a 60 centímetros de altura.
- Fenologia: verão.
- Cor da flor: vermelho alaranjadas, com hastes de até 80 centímetros de altura.
- Cor da folhagem: verde claro ou escuro, avermelhada, acinzentada ou amarelada.
- Origem: Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.
- Clima: tropical/subtropical. Suporta frio, mas não geadas.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.