Elizabetha durissima
amesclinha
No mínimo uma árvore rara nos jardins, como também rara sua silhueta elegante e suas flores perfumadas. Pode ser observada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro onde foi plantada em 1937, depois de ter sido colhida por Adolpho Ducke (1876 – 1959), um botânico, entomólogo e etnólogo brasileiro de origem austro-húngara e levada a Manaus onde foi aclimatada. O tronco roliço alcança um DAP de no máximo 30 centímetros e possui uma madeira muito dura que dá o nome à espécie. Seu crescimento é lento.
Pode ser aproveitada no paisagismo em solos úmidos e argilosos, inclusive naqueles que sofrem alagamentos sazonais, como nas matas de igapós de onde é originária.
- Sinônimos estrangeiros: elizabeth dure (em inglês).
- Família: Fabaceae.
- Características: árvore de pequeno porte com copa densa e arredondada.
- Porte: 6 a 8 metros, copa oval e pouco densa.
- Fenologia: Outono.
- Cor da flor: branca com filamentos vermelhos.
- Cor da folhagem: verde clara.
- Origem: Guiana e Amazônia brasileira.
- Clima: Tropical.
- Luminosidade: sol pleno ou meia sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Há um exemplar de grande destaque aqui no Sítio E-jardim (www.e-jardim.com), que encanta todos os visitantes. Você, Raul, está convidado a conhecê-lo.
Obrigado pelo convite, Eduardo. Quem sabe possa lhe fazer uma visita em breve.
Abraços