Fittonia albivenis
fitônia, planta-mosaico
Uma planta rasteira com folhas enfeitadas por nervuras brancas ou amarelas, na variedade “Argyroneura” ou cor de rosa na espécie típica. Ela, que também é classificada como Fittonia verschaffeltii, é magnífica quando usada nas juntas das escadas externas em áreas sombreadas, cobrindo totalmente o solo ou em vasos como planta de interior, especialmente em banheiros, onde a umidade é mais alta. Deve ser cultivada em solos ricos, argilosos e úmidos visto que não suporta a secura, portanto se fazem necessárias pulverizações com água mineral quando a umidade do ar for baixa. O ideal é uma mistura de 50% de humus, 30% de fibra de coco e 20% de perlita. Tampouco perdura com temperaturas abaixo dos 12º. As flores, pouco atrativas, devem ser cortadas, estimulando dessa forma o adensamento da planta.
O nome do gênero homenageia as irmãs irlandesas Elizabeth e Sarah Mary Fitton, que viveram no século XIX, autoras de Conservations on Botany, livro que se concentra no uso de plantas em ambientes domésticos. O epíteto albivenis é em referência à cor das nervuras das folhas desta espécie.
É reproduzida através dos ramos com raízes ou por estacas após o florescimento.
- Sinônimos estrangeiros: mosaic plant, nerve plant, silver-nerve plant, silver-threads, white-leaved fittonia, (em inglês); fitonia, cucarachita, (em espanhol); gattung fittonien, mosaikpflanze, (em alemão); fils d’argent, (em francês); fittonia con venature bianche o rosa, (em italiano); beni-amimegusa, koba-amimegusa, (em japonês); âderblad, (em sueco).
- Família: Acanthaceae.
- Características: herbácea perene de folhagem ornamental.
- Porte: 5 a 10 centímetros de altura.
- Fenologia: verão, ocasional.
- Cor da flor: amarelada.
- Cor da folhagem: verde escura com nervuras brancas ou amarelas, na variedade “Argyroneura” ou com nervuras cor de rosa.
- Origem: Peru, Colômbia e Equador.
- Clima: tropical/subtropical. Não tolera frio.
- Luminosidade: sombra/meia sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.