Gerbera jamesonii
gérbera, margarida-do-transval, margarida-africana

Foto de Arwamomen, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Esta herbácea cresce de 500 a 1.700 metros acima do nível do mar, em encostas rochosas de florestas. As folhas são alongadas, com margens lobadas e textura áspera. Elas crescem em roseta na base da planta. As flores, com um diâmetro de 7 a 12 centímetros, são compostas por muitas pétalas e suportadas por hastes robustas e longas, sendo polinizadas por abelhas, borboletas e besouros que visitam as flores em busca de néctar e, durante esse processo, transferem o pólen de uma flor para outra, facilitando a polinização. Igual ao girassol, essas flores tem comportamento conhecido como heliotropismo, isto é, seguem o movimento do sol. Suas sementes são leves e facilmente dispersas pelo vento. O solo onde é plantada deve ser fértil, arenoso, com um substrato que pode ser fibra de coco e rico em matéria orgânica, como esterco de gado e farinha de ossos, mantido úmido, mas não encharcado. É aconselhável aduba-la com o fertilizante Fort Flores, usando 50 gramas por m² a cada 15 dias.

Foto de Sohom Datta, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons
Devido às suas flores vibrantes, a gérbera é popular em jardins, bordaduras e como planta de vaso, também é amplamente utilizada como flor de corte, devido à sua durabilidade e beleza, sendo comum em arranjos florais, buquês e decoração de eventos. No Feng Shui são consideradas flores auspiciosas. Elas são usadas para atrair energia positiva e vitalidade para o lar ou local de trabalho. Acredita-se que a colocação de gérberas em determinadas áreas da casa pode influenciar a saúde, a felicidade e a prosperidade.

Foto de Primejyothi, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
Um dos nomes populares, margarida-do-transval, é uma alusão à antiga província do Transval, na África do Sul e Gerbera e uma homenagem ao médico e botânico alemão Traugott Gerber (1710 — 1743), Jamesonii é uma referência ao primeiro botânico, naturalista e geólogo escocês, que descreveu a planta, Robert Jameson, (1774 – 1854) que coletou a planta perto da cidade de Barberton. Sua flor faz parte da bandeira e do brasão da província de Mpumalanga, na África do Sul.
Sua reprodução é feita através das sementes postas para germinar no começo do outono e também por mudas coletadas pela divisão das plantas no final do inverno, este é o método mais comum e confiável. As plantas maduras são divididas, e as novas plantas são replantadas.
- Sinônimos estrangeiros: barberton daisy, transvaal daisy, barbertonse madeliefie, rooigousblom, (em inglês); margarita de Barberton, gerbera, margarita del Transvaal, (em espanhol); gerbera, marguerite du Transvaal, (em francês); gerbera, Transvaal-gänseblümchen, (em alemão); gerbera, margherita del Transvaal, (em italiano); fēizhōu jú, (em chinês); gābera, (em japonês); afrikaner madeliefie, afrikaner gousblom, Barbertonse madeliefie, Barbertonse margriet, (em África do Sul).
- Família: Asteraceae.
- Características: herbácea perene.
- Porte: 30 a 60 centímetros de altura.
- Fenologia: primavera, verão, inicio do outono.
- Cor da flor: amarela, vermelha, alaranjada, rósea ou branca, com um centro amarelo ou preto.
- Cor da folhagem: verde-escura.
- Origem: Transvaal, no nordeste da África do Sul.
- Clima: subtropical/temperado. Ela não tolera geadas.
- Luminosidade: sol pleno em regiões com clima frio, meia sombra em lugares com temperaturas mais altas.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.