Graptopetalum paraguayense
planta-pérola, planta-fantasma, planta-madrepérola
Esta planta suculenta, com folhas carnosas em forma de roseta, muito parecida com as echeverias, formando touceiras; deve ser cultivada em um solo arenoso, com 40% de areia na sua composição e rico em matéria orgânica, permitindo uma boa drenagem, já que não tolera o excesso de água, por esse motivo só deve ser regada quando o solo estiver seco. Cresce bem com boa luminosidade, uma adubação com o fertilizante Forth Cactos (NPK 03-08-08) pode ser aplicado a partir de outubro.
É uma crássula ideal em jardins rochosos, assim como em vasos e jardineiras.
Seu nome botânico Graptopetalum vem do grego “graptos”, que significa marcado, e “pétalon”, pétala. Em referência às marcas presentes em muitas espécies deste gênero. Também é denominada em inglês de “Leatherpetal”, que significa pétalas de couro, já que tem flores com pétalas muito grossas e resistentes, entretanto pequenas e agrupadas em inflorescências.
Multiplica-se por sementes e também por estacas de ramos e por mudinhas que se formam, quando as folhas se desprendem da planta e caem no solo, enraizando em seguida.
- Sinônimos estrangeiros: mother-of-pearl-plant, ghost plant, porcelain succulent, (em inglês); madreperla, planta fantasma, graptopetala, (em espanhol).
- Família: Crassulaceae.
- Características: herbácea perene para forrações.
- Porte: 10 a 20 centímetros de altura
- Fenologia: primavera, verão.
- Cor da flor: branca.
- Cor da folhagem: em pleno sol tornam-se amarelo-rosado, na meia sombra azul-esverdeadas.
- Origem: nordeste do México.
- Clima: temperado/subtropical. Não suporta geadas.
- Luminosidade: sol pleno, meia sombra com, no mínimo, 4 a 6 horas por dia de sol.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.