Helichrysum petiolare

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Foto de Forest & Kim Starr, CC BY 3.0 US, via Wikimedia Commons

Esta forração, que também é classificada como Helichrysum petiolatum, possui folhas redondas, aveludadas e macias, com um aroma que lembra alcaçuz. As flores não tem valor ornamental, mas a planta é muito bonita quando usada em bordaduras e também em jardineiras e vasos, onde pende levemente. É indicada para ser cultivada em solos enxutos, já que não suporta a umidade excessiva, sempre a pleno sol, para acentuar a tonalidade prateada da folhagem. Desenvolve bem no litoral sul do Brasil, apreciando os ventos marinhos. Não é atacada por pragas nem contaminada por fungos, desde que não seja regada em demasia. A planta é suscetível à podridão radicular em solos mal drenados.

Foto de Forest & Kim Starr, CC BY 3.0, via Wikimedia Commons

Aconselho uma poda no final do inverno, para que se mantenha com uma silhueta densa e robusta. Na mesma época uma adubação com 2 kg de esterco curtido de boi e 400 gramas de torta de mamona por m² revigorará o agrupamento das plantas.

Um fato interessante é que os curandeiros sangomas, da África do Sul, realizam rituais de invocação queimando estas plantas enquanto dançam e cantam, na tentativa de criar uma harmonia entre os vivos e os mortos.

Foto de Forest & Kim Starr, CC BY 3.0 US, via Wikimedia Commons

A denominação Helichrysum deriva do grego helix e significa “retorcido” e crisós podemos traduzir como “ouro”. Já petiolare vem do latim e expressa “com pecíolos”.

É reproduzida por estacas semi-lenhosas na primavera, em local sombreado e úmido.

• Sinônimos estrangeiros: regaliz, siempreviva, nafalión, flor de papel, (em espanhol); licorice plant, silver licorice, (em inglês); kooigoed, (em africâner); imphepho, ubuhlungu, (em zulu);  immortelle petiolée, (em francês); herikurisamu, (em japonês); perpetuini, elicriso, (em italiano); lakritz-strohblume, (em alemão).
• Família: Asteraceae.
• Características: planta herbácea, perenifólia.
• Porte: 30 a 50 centímetros de altura.
• Fenologia: primavera.
• Cor da flor: branca.
• Cor da folhagem: verde acinzentado.
• Origem: Províncias do Cabo, na África do Sul.
• Clima: subtropical/temperado.
• Luminosidade: pleno sol.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

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