Heliconia rostrata
Helicônia, caeté, bananeira-do-brejo, papagaio
Esta helicônia, que faz parte de um grupo botânico com mais de 250 espécies, abre uma grande inflorescência com hastes longas e pendentes, carregadas de flores. As brácteas, de cores vermelho, verde e amarelo, encerram flores muito bonitas e de impactante colorido. Elas surgem do interior dessas brácteas, produzindo abundante néctar, muito atrativo para os beija-flores, os morcegos e as abelhas. A indico para a criação de renques junto à muros e maciços formando grupos. Precisa ser cultivada em regiões onde os invernos não são muito frios, à meia-sombra, em solo rico em matéria orgânica e levemente úmido, resguardada dos ventos.
O nome foi dado em homenagem ao Monte Hélicon, próximo ao Golfo de Corinto, na Grécia, onde, acreditava-se, vivia Apolo e as musas inspiradoras das artes. É flor nacional na Bolívia e no Peru.
- Sinônimos estrangeiros: Crab claw, lobster claw, false-bird-of-paradise, (em inglês); helicônia rostrè, (em francês); platanillo, ave del paraíso, muela de langosta, (em espanhol); patuju, (na Bolívia); tucán, (em El Salvador).
- Família: Heliconiaceae
- Características: Arbusto herbáceo entouceirado.
- Porte: 2,00 a 4,00 m de altura.
- Fenologia: Ano todo.
- Cor da flor: Vermelha com bordas amarelas.
- Cor da folhagem: Verde claro.
- Origem: Brasil, Bolívia, República Dominicana, Belize, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Honduras, Panamá, Colômbia, Equador, Venezuela, Argentina, Paraguai e Peru.
- Clima: Tropical/subtropical.
- Luminosidade: Meia-sombra/sol.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Eu tenho e gosto muito.
Realmente é muito vistosa!