Ilex paraguariensis
erva-mate, congonha, erva-congonha, erveira, chá-mate
Além do chimarrão, feito com folhas de erva-mate secas e torradas, que são preparadas em um recipiente chamado cuia, também é consumido como tereré, em Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, além do Paraguai, país de origem e feito com folhas de erva-mate secas e moídas, que são preparadas em um recipiente chamado guampa, com água gelada. A árvore é muito bonita e pode ser destinada na arborização, assim como em cercas vivas; tem caule cinza, folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As plantas só se reproduziam por meio de pássaros da região, que ingeriam o pequeno fruto e defecavam sua semente.
A erva-mate é uma bebida estimulante, que contém cafeína e teobromina. Também é rica em compostos fenólicos, que têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Estudos científicos sugerem que a erva-mate pode ter uma série de benefícios à saúde, incluindo o aumento da energia e do desempenho físico, a redução do estresse e da ansiedade, a melhora da concentração e da memória, a proteção contra doenças cardiovasculares e a melhora da digestão.
A palavra “Mate” deriva do termo quéchua mati, que significa cuia, onde é bebido o chimarrão. O nome científico Ilex paraguariensis foi dado em 1820 pelo botânico, naturalista e viajante francês Auguste de Saint-Hilaire (1779 – 1853) após entrar em contato com a planta pela primeira vez no Paraguai. Depois de descobrir que era na região do Paraná que a erva crescia em maior quantidade e qualidade, ele se retratou dizendo que deveria tê-la nomeado Ilex brasiliensis.
Há muito tempo, havia uma jovem chamada Yarîi que vivia com seu pai, um velho xamã. Yarîi era uma jovem bonita e bondosa, e tinha um grande amor pela natureza. Um dia, ela estava caminhando pela floresta quando viu uma cena triste: dois guerreiros estavam lutando, e um deles estava prestes a matar o outro. Yarîi ficou horrorizada com a violência, e decidiu fazer algo para impedir que o assassinato acontecesse. Ela usou seus poderes mágicos para separar os guerreiros, e então os convenceu a fazer as pazes. Os guerreiros ficaram tão impressionados com a bondade de Yarîi que decidiram oferecer-lhe um presente. Eles lhe deram uma pequena planta, que eles disseram ser uma planta especial, que tinha o poder de trazer paz e harmonia. Yarîi plantou a planta, e logo ela começou a crescer e a florescer. A planta era tão bonita e perfumada que Yarîi decidiu chamá-la de “ka’a“, que significa “planta” em guarani. Yarîi começou a preparar uma infusão com as folhas da ka’a, e logo descobriu que a infusão tinha um sabor delicioso e um efeito revigorante. Ela começou a compartilhar a infusão com seus amigos e familiares, e logo ela se tornou uma bebida popular entre os guaranis.
- Sinônimos estrangeiros: jesuit tea, paraguayan tea, (em inglês); yerba mate, (em espanhol); ka’a, (em guarani); thé du Paraguay, (em francês).
- Família: Aquifoliaceae.
- Características: árvore perene.
- Porte: 3 a 7 metros de altura, mas na floresta pode alcançar mais de 20 metros.
- Fenologia: primavera, de setembro a dezembro.
- Cor da flor: branca.
- Cor da folhagem: verde-escura, com margens serrilhadas.
- Origem: Paraguai, nordeste da Argentina, noroeste do Uruguai e no Brasil no Mato Grosso do Sul e nos Estados do sul.
- Clima: subtropical/temperado.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Adorei suas informações obrigado
Você merece, Christiani!!!
Abraços