Inga marginata
ingá-feijão, ingá-mirim, ingá dedo, ingazinho, ingá de várzea
As flores melíferas do ingá-feijão são tubulares, brancas e com estames vistosos com formato de pincel, muito perfumadas e os frutos são em forma de vagens com 9 a 12 centímetros de comprimento, contendo várias sementes semelhantes a um feijão, envoltas por um arilo flocoso, adocicado e esbranquiçado, com um bom sabor.
É uma árvore muito bonita quando floresce, podendo ser aproveitada na arborização de ruas e na formação de cortinas arbóreas. Os frutos atraem pássaros, papagaios e periquitos e outros animais como peixes e macacos e são deliciosos para serem consumidos in natura, de preferência se forem colocados na geladeira por algumas horas.
As sementes devem ser semeadas assim que colhidas e a germinação demora entre 8 a 25 dias após a semeadura, apresentando poder germinativo muito elevado, superior a 80%.
- Sinônimos estrangeiros: ice cream bean, monkey tamarind, (em inglês); inga’i, pacay, (na Argentina e Paraguai); pacay cola de mono, (na Bolívia); cuajiniquil negro, guaba, (na Costa Rica e Colômbia); guabillo, (no Equador); shimbo, shimbillo, (no Peru); pois doux, (em francês); affenschwanz-inga, essbare ingá, (em alemão).
- Família: Leguminosae – Mimosoideae.
- Características: árvore perenifólia.
- Porte: De 4 a 12 metros de altura.
- Fenologia: primavera e verão.
- Cor da flor: branca.
- Cor da folhagem: verde escuro.
- Origem: Brasil, Bolívia, norte da Argentina, América Central.
- Clima: Subtropical/tropical/temperado.
- Luminosidade: sol pleno, meia sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.