Ipomoea alba
dama-da-noite, boa-noite, campainha-branca, bona-nox, ipoméia-branca-perfumada
Suas flores brancas, muito perfumadas, abrem no final da tarde e fecham no amanhecer, atraindo mariposas. É uma trepadeira que cresce de modo espontâneo, sem necessidade de ser conduzida, podendo se alastrar em taludes, escalar grades, pérgolas e alambrados, desenvolvendo até em grandes vasos, mas não a recomendo próxima de janelas, já que seu aroma pode ser um tanto enjoativo. Deve ser cultivada em solos ricos em matéria orgânica e úmidos, não tolerando a seca por longos períodos.
A Ipomoea alba foi mencionada por primeira vez pelos espanhóis na década de 1520. Em 1526, o historiador e escritor espanhol Gonzalo Fernandez de Oviedo (1478 – 1557) escreveu sobre ela e relatou os usos medicinais. Esta espécie foi registrada pela primeira vez no Velho Mundo sendo cultivada no Hortus botanicus de Leiden, o mais antigo jardim botânico da Holanda e um dos mais antigos do mundo, por volta de 1606.
A propagação é geralmente feita por meio de sementes e por estacas na primavera.
- Sinônimos estrangeiros: white moonflower, tropical white morning-glory, (em inglês); dama de noche, amole, trompillo, quiebra-cajete, bejuco de cuajar hule, bejuco de vaca, cuaja leche, flor de luna, oración, petén, (em espanhol); liane bla, (em francês); ipomea bianca, (em italiano); yoru-gao, yakai-sō, (em japonês); yue guang hua, (em chinês).
- Família: Convolvulaceae.
- Características: trepadeira semi-herbácea e volúvel.
- Porte: pode alcançar mais de 20 metros de altura.
- Fenologia: ano todo.
- Cor da flor: branca.
- Cor da folhagem: verde-escuro.
- Origem: norte da Argentina até o México e a Florida.
- Clima: tropical/subtropical.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.