Jasminum azoricum
Jasmim-dos- açores, jasmim-branco, jasmim-do-rio
Com flores brancas em forma de estrelas, emite uma fragrância intensa, que se prolonga durante quase o ano inteiro, com mais intensidade no começo do verão prolongando-se até o outono, atraindo borboletas. No paisagismo pode ser aproveitada com frequência, já que é rústica e não precisa de manutenção, apenas podas para conduzi-la, sendo bem aproveitada em cercas vivas, pérgolas, caramanchões, vasos pendentes, colunas e adornando muros e portais. É ideal para regiões litorâneas, sendo indiferente à maresia.
Seu aproveitamento foi estendido por toda Europa entre os anos de 1689 a 1751, através dos botânicos e caçadores de plantas, que visitavam a Ilha da Madeira, levando esta trepadeira para os colecionadores; estes passaram a cultivá-la nos jardins botânicos. Os primeiros exemplares foram introduzidos na Holanda, no Jardim Botânico de Amsterdã e no Jardim de Clifford de Hartkamp, e para a Inglaterra, no Jardim Botânico de Chelsea. Hoje é largamente usada no paisagismo dos cinco continentes, dado seu fácil cultivo.
- Sinônimos estrangeiros: Lemon-scented jasmine, Azores Jasmine, (em inglês); jazmín azórico, (em espanhol); jasmin de madère, (em francês); gelsomino azorico, gelsomino trifogliato, (em italiano).
- Família: Oleaceae.
- Características: Trepadeira semi-nenhosa e bastante ramificada.
- Porte: Ramos com cerca de 7 metros, desde que com ajuda de suportes e amarrilhos.
- Fenologia: Ano todo, mas principalmente no verão e outono.
- Cor da flor: Branca, muito perfumada.
- Cor da folhagem: Verde claro.
- Origem: Ilhas Canárias e Ilha da Madeira.
- Clima: Temperado/subtropical. É tolerante a geadas.
- Luminosidade: Sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.