Johannesteijsmannia altifrons
palmeira-diamante
Seu quase impronunciável nome científico foi uma homenagem a Johannes Elias Teijsmann, um botânico holandês que pesquisou a flora indonésia no século XIX, sendo também diretor do Jardim Botânico Bogor nesse país, entre 1830 e 1869. É uma das palmeiras mais encantadoras que crescem nos jardins sombreados e que deve ser cultivada em ambientes úmidos e quentes, preferentemente no Rio de Janeiro – onde a fotografei – e nas regiões do Nordeste e Norte do Brasil, entretanto suporta temperaturas relativamente baixas desde que mantida reparada de ventos frios. Suas folhas enormes e coriáceas, podendo chegar a mais de 3 metros, são plissadas ao longo de seu comprimento, merecendo o nome popular de palmeira-diamante. Não possui um tronco aparente, mas sim subterrâneo e pode ser aproveitada em vasos e jardins internos amplos.

Patrick Blanc ao lado de um exemplar
- Sinônimos estrangeiros: Palmera diamante (em espanhol); diamond,joey palm, daun payung, umbrella-leafed palm (em inglês).
- Características: Palmeira de grande valor ornamental.
- Porte: 3 a 6 metros.
- Cor da folhagem: Verde brilhante.
- Origem: Tailândia, Malásia, Sarawak ocidental, Sumatra e Bornéu.
- Clima: Tropical/ subtropical
- Luminosidade: Meia sombra, sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.