Lagerstroemia speciosa

resedá-gigante, resedá graúdo, flor-da-rainha

Foto de A. J. T. Johnsingh, WWF-India and NCF, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Uma árvore pouco usada pelos paisagistas, pena, já que é muito vistosa, especialmente pelas grandes flores que formam espigas com seis a sete pétalas, sendo cor de rosa na parte da manhã e purpuras ao cair da tarde, atraindo borboletas e beija-flores. Bastante parecida com o resedá (Lagerstroemia indica) se diferencia pelo porte maior e as grandes inflorescências e por ser uma boa opção na arborização de praças, jardins,  parques, ruas e avenidas em alamedas enfileiradas, suportando bem à poluição, além de propiciar um bom sombreamento, em áreas de baixa altitude, até 400 metros. O crescimento radicular da árvore é moderado, não causando danos ao calçamento. P ode ser afetada por fungos e para controlar essas doenças é recomendado pulverizações com calda bordalesa.

Foto de Vinayaraj, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

Por outra parte, além de ser uma espécie bonita, nos países asiáticos suas folhas são aproveitadas para fazer um chá, conhecido pelo nome de banaba tea, usado para tratar diabetes na medicina popular há séculos e também por seus efeitos antioxidantes, redutores de colesterol e antiobesidade.

Foto de Dinesh Valke from Thane, India, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

Seu nome botânico foi dado por Carl von Linné, (1707 — 1778) homenageando o naturalista e diretor da Companhia Sueca das Índias Orientais, Magnus von Lagerstrom (1691 – 1759). A árvore é o emblema floral de Maharashtra, um estado que se estende pelo centro-oeste da Índia.

É propagada por sementes previamente submersas em água por um dia ou por estacas semi-lenhosas.

• Sinônimos estrangeiros:  crape myrtle giant, queen’s crepe-myrtle, banabá plant, pride of India, rose of India,  queen’s flower, jarul, (em inglês);   ;árbol de júpiter, (em espanhol); banaba, makablos, parasabukong, (nas Filipinas); ajakari, arjuna, challa, chennangi, holedasal, jarul, karaca, motabondara, nandi, tamhan, varagogu, (na Índia); bungur, (na Indonésia); berangan asu, bongor biru, bongor raya, sebugor, (na Malásia); gawkng-uchyamang, pyinma (em Myanmar); chuang muu, tabaek dam, (na Tailandia); banglang, (em Vietnã).
• Família: Lythraceae.
• Características: árvore decídua.
• Porte: 7 a 10 metros de altura.
• Fenologia: final da primavera, verão.
• Cor da flor: rosa.
• Cor da folhagem: verde-clara quando jovem, verde-escura quando adultas, adquirindo tons avermelhados antes de caírem.
• Origem: região tropical da Índia, Sri Lanka, sul da China, Camboja, Tailândia, Laos, Vietnã, Filipinas e Mianmar.
• Clima: subtropical/tropical úmido.
• Luminosidade: sol pleno.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

www.jardimcor.com