Leptospermum scoparium
falsa-érica, leptospermo, érica-japonesa, árvore-chá
Este arbusto apresenta folhas lanceoladas, pequenas e cheirosas, sendo levado para Inglaterra em 1771 pelo botânico e naturalista Sir Joseph Bank (1743 – 1820), que utilizava as folhas para fazer chá durante a viagem com o capitão James Cook (1728 – 1779), no navio Endeavour.
No paisagismo deve ser considerada no Sul do Brasil, especialmente no litoral, já que aprecia os ventos salinos, assim como logos períodos de estiagem, portanto o solo onde for plantado deve permanecer enxuto e sua exposição precisa ser em local ensolarado. Igualmente é indicado para estabilizar barrancos. As podas, após a floração, são recomendadas para manter uma silhueta mais densa e uma florada maior. As flores, que podem ser simples ou dobradas, são muito atrativas para as abelhas, na primavera e no verão, produzindo o mel manuka, de textura espessa, muito apreciada, com propriedades antibacterianas e probióticas que ajudam a fortalecer a digestão e o sistema imunológico.
O nome Leptospermum origina-se do grego leptos que significa “pequeno, delicado”, e sperma que se traduz como “semente”.
É reproduzido por estacas com 10 centímetros de comprimento, preferentemente no outono ou por sementes.
- Sinônimo estrangeiros: tea tree, broom teatree, manuka myrtle, New Zealand teatree, (em inglês); árbol del té, flor de cera, (em espanhol); myrte de Nouvelle Zélande, myrte des mers du Sud, arbre à thé, manuka, (em francês); manuka, l’albero del thè, (em italiano); südseemyrte, neuseelandmyrte, (em alemão); manuka, (em maori);
- Família: Myrtaceae;
- Características: arbusto semi-lenhoso;
- Porte: 1,80m a 4,00 metros de altura;
- Fenologia: primavera, verão;
- Cor da flor: rósea, vermelha ou branca;
- Cor da folhagem: verde-acinzentada ou avermelhada, dependendo da variedade;
- Origem: Nova Zelândia, Ilhas Chatham, Austrália e Tasmânia;
- Clima: temperado/subtropical serrano; suporta geadas, mas não tolera calor;
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.