Liquidambar styraciflua
árvore-do-âmbar, liquidâmbar, rainha-do-outono
Com formato cônico quando jovens e copas arredondadas e extensas na fase adulta, é mais frequente no sul do Brasil, nas regiões serranas, onde as temperaturas são baixas no inverno permitindo a coloração das folhas brilhantes e com margens dentadas, antes de caírem. Em Curitiba, a árvore é contemplada na Rua Deputado Heitor Alencar Furtado, no bairro Mossunguê, onde há 853 exemplares muito bonitos.
É uma espécie que deve ser considerada em grandes jardins e parques, nas regiões sulinas, onde proporciona bela sombra no verão, permitindo a passagem dos raios solares no inverno. Formando alamedas é espetacular, vivendo mais de 300 anos.
Seu nome deriva do latim Liquidus = líquido e do árabe ambar, em alusão ao suco ou goma terebíntica perfumada que exala a árvore e é de cor âmbar; styraciflua, é um antigo nome genérico que significa “fluido com estoraque”, uma resina vegetal. O primeiro registro desta planta apareceu em 1651, e a descreve como uma grande árvore que produz uma goma perfumada, lembrando o âmbar líquido, daí o seu nome.
A propagação é feita por sementes.
- Sinônimos estrangeiros: american sweetgum tree alligatorwood, ambarwood, american mahogany, blisted, delta redgum, figured gum, gum, gumtree, gumwood, hazel, hazel pine, hazelwood, incense-tree, liquidambar, mulberry, opossum-tree, plain redgum, quartered redgum, redgum, sapgum, sapwood hazel pine, satin walnut, satinwood, splint sapgum, splinted sapgum, starleaf gum, sycamore gum, whitegum, (em inglês); árbol del estoraque, liquidambar, árbol del ámbar, estoraque, ocozol, (em espanhol); copalme, arbre d’automne (em francês); storace americano, (em italiano); amerikanischer amberbaum, (em alemão); ambraträd, (em sueco).
- Família: Altingiaceae.
- Características: árvore caducifólia. .
- Porte: 15 até 20 metros, alcança 40 metros de altura no seu habitat natural.
- Fenologia: primavera.
- Cor da flor: verde, sem interesse. Possui flores masculinas em cachos e flores femininas penduradas no final do mesmo ramo.
- Cor da folhagem: verde claro, passando por tonalidades avermelhadas, roxas e douradas no outono.
- Origem: Estados Unidos, México, Guatemala, Honduras, El Salvador, nas regiões montanhosas.
- Clima: temperado/subtropical. Suporta neve e geadas.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Bom dia! Sou de Brasília. Saberia dizer se essa árvore é capaz de se desenvolver em regiões mais quentes, como aqui no centro-oeste?
Bom dia Pedro,
Sim, o Liquidambar pode até desenvolver em Brasília, porém, por causa do clima, não irá apresentar com tanta intensidade essas tonalidades no outono.
Para cultivar uma árvore que fique com as folhas amarelas no outono, prefira a cajá-manga (Spondias dulcis) FOTO. Ela prospera bem na região Centro-Oeste.
Abraços