Morus alba
amora-branca, amora-do-líbano
Uma árvore de crescimento rápido que prospera em qualquer tipo de solo, desde que levemente úmido, inclusive em vasos. As folhas são utilizadas há mais de 4.000 anos na alimentação dos bichos da seda (Bombyx mori), também é usada na medicina tradicional chinesa há séculos, no combate da diabetes, possuindo p ropriedades que diminuem a sensação de fome. Os frutos são comestíveis, com sabor adocicado e consumidos secos ou aproveitados em geleias, compotas, iogurtes, doces, sucos e sorvetes, assim como em chás e vinhos. Para estimular a produção dos frutos é interessante poda-la anualmente em julho.
O poeta romano Ovídeo (43 a.C. – 17 d.C.), no seu livro Metamorfoses, escreve a história de dois amantes, Piramus e Thisbe, cujo namoro era proibido pelos pais, que se suicidaram à sombra de uma amoreira pedindo a Deus que os frutos fossem vermelhos para lembrar aos seres humanos o sangue que eles derramaram.
É multiplicada por estacas ou por sementes, que germinam em duas semanas.
- Sinônimos estrangeiros: white mulberry, (em inglês); morera-blanca, (em espanhol); mûrier-blanc, (em francês); gelso bianco, moro bianco, (em italiano); weiße maulbeere, (em alemão).
- Família: Moraceae.
- Características: árvore frutífera, decídua.
- Porte: 6 a 12 metros.
- Fenologia: setembro, outubro. Frutificação verão.
- Cor da flor: branca amarelada.
- Cor do fruto: branco ou rosa claro.
- Cor da folhagem: verde médio.
- Origem: leste da China.
- Clima: temperado/subtropical, adapta-se a qualquer tipo de clima, suportando geadas leves.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.