Oenocarpus minor

bacabinha, bacabí, bacaba-mirim

Foto de Dick Culbert from Gibsons, B.C., Canada, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Esta palmeira é vista na natureza em solos úmidos ou até alagados, apresentando uma silhueta entouceirada com 4 a 7 hastes, muito bonita, exibindo suas folhas pinadas. Seus frutos surgem em número de mais de mil em cada cacho e fornecem material para preparo de vinhos, assim como o açaí.

Foto de P. S. Sena, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

É muito ornamental devido às suas folhas elegantes e caules esguios, mas pouco utilizada fora das zonas de origem; cultivável em regiões de clima tropical e subtropical úmido, onde pode suportar, por um período muito curto, raras quedas de temperatura. Necessita de sombra leve na fase juvenil, quando adulta suporta tanto sol pleno como períodos secos, embora prefira solos constantemente húmidos, preferencialmente arenosos.

O nome do gênero é a junção dos termos gregos “oinos” = vinho e “karpos” = fruta, referindo-se à bebida alcoólica obtida das frutas.

É multiplicada por sementes cuja germinação acontece em um período entre 30 e 90 dias.

• Sinônimos estrangeiros: pusuy milpesillo, majillo, (em espanhol); bamboo palm, black palm, don pedrito’s palm, (em inglês).
• Família: Arecaceae.
• Características: palmeira com troncos múltiplos.
• Porte: de 2 até 8 metros de altura.
• Fenologia: primavera.
• Cor da flor: branca amarelada. Frutos roxos escuros.
• Cor da folhagem: verde-escura.
• Origem: Amazonas, Rondônia e Pará. Também na Venezuela, Colômbia, Peru e Guiana.
• Clima: tropical/subtropical (não tolera frio ou geada).
• Luminosidade: sol pleno com sombra parcial na fase juvenil.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

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