Opuntia elata

arumbeva,  arumbeva-tiçú, palmatória de agulha, figueira-do-diabo

Um cactos dotado de espinhos branco-acinzentados nos seus ramos suculentos e planos, que pode ser utilizado como alimentícia ou como ornamental no paisagismo, em jardins isoladamente ou em renques próximos de sebes e muros. Igualmente pode compor jardins rochosos, junto a outros cactos, agaves e suculentas. Seus frutos podem ser consumidos in natura ou em sorvetes, geleias, licores e sucos. Ele também pode ser cultivado como matéria-prima para a criação de cochonilhas, de onde se extraem corantes naturais, como o vermelho-carmim, utilizado para colorir iogurtes, bebidas alcoólicas e outros corantes para a indústria têxtil. Os frutos, quando maduros, tem a casca lisa e sem espinhos, podendo ser facilmente manuseados. Para come-los recomendo cortar o fruto no meio, retirando a polpa com uma colher, ela é muito saborosa e rica em antioxidantes, com sabor parecido com gelatina de amoras.

Seu nome indígena arumbeva-tiçú vem do tupi guarani e quer dizer “folha com espinho que dá alimento” e o adjetivo tiçú indica “ tamanho dos espinhos”. Já Opuntia é o nome genérico que vem do grego, usado por Plínio, o Velho, para uma planta que crescia nos arredores da cidade de Opus, na Grécia.

A reprodução é feita por estacas dos ramos, semelhante a outras cactáceas e também por sementes.

• Sinônimos estrangeiros: prickly pear, orange tuna, (em inglês); tuna, (em espanhol); fico d’India elevato, (em italiano).
• Família: Cactaceae.
• Características: cacto rupícola perene.
• Porte: 1 a 2,00 metros de altura.
• Fenologia: primavera, frutificando entre dezembro e abril.
• Cor da flor: alaranjada.
• Cor da folhagem: verde claro.
• Origem: Sul do Brasil, especialmente em Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, Uruguai, Paraguai e Norte da Argentina.
• Clima: temperado/subtropical e tolerante a seca, ao frio e às geadas.
• Luminosidade: Sol pleno.