Pandanus veitchii
pândano-veitchi, pândano-vacuá

Foto de Marisankar Mk, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Este arbusto tem o tronco pouco desenvolvido, com longas folhas providas de pequenos espinhos nas bordas. Quando adulta solta raízes aéreas, que surgem do caule acima do solo, sustentando a planta. É uma boa escolha para regiões litorâneas, já que aprecia maresia, ventos e solos salinos. Igualmente pode ser usada em cercas e renques defensivos, onde forma tufos extremamente densos e impenetráveis. Em vasos, recebendo um pouco de sol, na parte da manhã ou na parte da tarde, igualmente é indicado.
Em São Paulo, o primeiro jardim de que se tem notícia, foi feito em 1680, quando João de Toledo Castelhanos construiu uma casa para seus finais de semana, rodeada por plantas em um espaço que hoje é ocupado pelo Jardim da Luz. Passado mais de um século, em 1799, nessa mesma área, foram plantados os primeiros exemplares de pândano-vacuá (Pandanus veitchii) trazidos, provavelmente, da Polinésia.
É multiplicada pelas sementes e também pelas brotações laterais que aparecem no tronco.
- Sinônimos estrangeiros: screw pine, veitch’s screwpine, variegated screw-pine, (em inglês); shima tako no ki, fuiri tako no ki, (em japonês); vacquois, (em francês); pandanus vicha, pandano jaspeado, pandano de cinta, (em espanhol).
- Família: Pandanaceae;
- Características: arbusto semi-lenhoso perene;
- Porte: 1,50 a 3 metros de altura;
- Cor da folhagem: folhas verdes com bordas brancas;
- Origem: Pacífico Sul, Polinésia e Micronésia;
- Clima: Tropical / subtropical, com umidade ambiente alta. Não tolera geadas;
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.