Physalis peruviana
fisális peruana, tomate-de-capucho, fisális, lanterna chinesa, camapu
Da mesma família que o pimentão, o tomate e a berinjela, o fisális se apresenta com folhas aveludadas e triangulares e possui um capulho que protege naturalmente os frutinhos usados em doces finos como geleias, sorvetes e iogurtes, especialmente associados ao chocolate.
Deve ser cultivado em um solo úmido, porém com boa drenagem e rico em nutrientes, com pH entre 5,5 e 6,5. Também pode crescer em vasos grandes, já que suas raízes são profundas e ramificadas.
O fisális é facilmente cultivado a partir de sementes, que são abundantes, entre 100 e 300 em cada fruto, mas com baixas taxas de germinação. As estacas de caule maduras e tratadas com hormônios para promover o enraizamento são bem-sucedidas para o plantio, mas têm uma taxa de sucesso menor do que o cultivo a partir de sementes.
- Sinônimos estrangeiros: golden berry, peruvian groundcherry, cape gooseberry, (em inglês); uchuva, aguaymanto, uvilla, ushun (em espanhol); deng long guo, (em chinês); amour en cage, coqueret , alkékenge, lanterne chinoise, (em francês); poha, (no Havaí); harankash, (no Egito); peruanische, judenkirsche, (em alemão); alchechengi del Perù, (em italiano).
- Família: Solanaceae.
- Características: herbácea.
- Porte: alcança no máximo 1,60 metros de altura.
- Fenologia: julho a outubro.
- Cor da flor: amarela com mancha púrpura no centro.
- Cor da folhagem: verde-médio.
- Origem: na região andina de Ecuador, Colômbia, Peru, Venezuela, Bolívia, Chile e Argentina.
- Clima: subtropical.
- Luminosidade: sol pleno/meia-sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.