Plectranthus coleoides “Marginatus”
planta-vela-variegada, hera-sueca-de-borda-branca, incenso-bastardo

Foto de Frank Vincentz, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
Classificada, também, como Plectranthus forsteri “Marginatus” é conhecida pelo nome popular de hera sueca, pelo fato de ter sido na Suécia onde foi cultivada inicialmente como planta de interior. Ela tem a virtude de possuir um jeito pendente, bem aprumado, ideal para ser cultivada em jardineiras suspensas onde pode luzir seus ramos com mais de 1 metro de comprimento, igualmente pode ser usada como cobertura de solo, sob árvores ou em outras áreas sombreadas, onde se alastra intensamente. As folhas tem uma penugem delicada e as bordas são brancas, o que lhe dá destaque em áreas umbrosas, desprendendo um perfume que lembra o incenso, virtude que permite sua utilização como repelente de insetos. As flores tubulares e pequenas são brancas ou arroxeadas, sem grande valor ornamental.

Foto de Salicyna, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Deve ser cultivada em solos enxutos, já que não tolera umidade em excesso e os raios solares precisam alcançar a planta na parte da manhã, de modo peneirado, já que ela não suporta sol direto como tampouco a sombra total. Dessa maneira ficará muito bonita.

Foto de Salicyna, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
É reproduzida por estacas cortadas nas pontas dos ramos e fincadas em solo arenoso.
- Sinônimos estrangeiros: swedish ivy, (em inglês); planta del incenso, (em espanhol); edera svedese, (em italiano); harfensträucher, (em alemão); lierre suédois, (em francês).
- Família: Labiatae.
- Características: herbácea perene e rasteira.
- Porte: 20 centímetros de altura, com ramos pendentes que alcançam mais de 1 metro de comprimento.
- Fenologia: primavera, verão.
- Cor da flor: arroxeada ou branca.
- Cor da folhagem: verde-claro com margens brancas.
- Origem: África do Sul.
- Clima: subtropical. É tolerante às baixas temperaturas, mas não às geadas.
- Luminosidade: meia-sombra.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Gostaria de sugestões para cerca viva que tenha espinhos e não seja necessário estacas para dar suporte. O objetivo é evitar a entrada de seres que não habitam o local.
Oi Alexandra,
Aconselho as seguintes:
Agave angustifolia “Marginata” – agave-da-borda-amarela;
Berberis thunbergii – berbére-japonês;
Caesalpinia sepiaria – maricá-de-espinho;
Carissa macrocarpa – ameixa-de-natal;
Euphorbia milii – coroa-de-cristo;
Euphorbia trigona – candelabro;
Pereskia grandifolia – rosa-madeira;
Poncirus trifoliata – limão-amargo;
Pyracantha coccinea – piracanta;
Yucca aloifolia – iuca-brava.
Abraços