Pritchardia pacifica
palmeira-leque-de-fiji, palma-abanico, palmera-de-fiji
Esta palmeira, com tronco liso e acinzentado de 25 centímetros de diâmetro, é revestido por fibras marrons na parte mais alta e liso no restante, é muito indicada para as regiões litorâneas, onde luze suas grandes folhas palmadas, plissadas e arredondadas. Suas flores tem entre 60 e 90 centímetros de comprimento, sendo aromáticas.
De grande valor em parques e jardins, pode ser plantada formando grupos nas regiões tropicais litorâneas do Brasil, principalmente no Norte, Nordeste e Sudeste. O solo deve ser úmido mas bem drenado.
No arquipélago de Fiji suas folhas eram usadas como leques, conhecidas como Iri masei ou Ai viu, e usadas para abanar os chefes locais, assim como para a proteção do sol e das chuvas.
O nome Pritchardia é uma homenagem a William Thomas Pritchard (1829-1907), oficial britânico que foi cônsul em Fiji, também aventureiro e autor de Polynesian Reminiscences em 1866. O epíteto específico se refere ao Oceano Pacífico.
É reproduzida por sementes.
- Sinônimos estrangeiros: palmera de Fiji, palmera de abanico, (em espanhol); Fiji fan palm, (em inglês); palmier de Fiji, (em francês); Fiji-Fächerpalme, (em alemão).
- Família: Arecaceae.
- Características: palmeira de tronco único.
- Porte: até 10 metros de altura.
- Fenologia: verão.
- Cor da flor: amarela e perfumada.
- Cor da folhagem: verde claro.
- Origem: principalmente em Tonga, mas também em Fiji, Samoa, Ilhas Marshall e Ilhas Marquesas.
- Clima: tropical e subtropical quente. Não tolera temperaturas baixas.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.