Scheelea phalerata
acuri, acurizeiro, bacuri, uricuri, ouricuri, aricuri, guaracuri, cabeçudo
Uma palmeira abundante no Pantanal, com várias espécies de epífitas crescendo em seu caule, sendo utilizada pelos pantaneiros para cobertura de casas e as folhas e frutos, consumidos pelo gado e animais silvestres. Por sua importância com forrageira e pioneira é frequente na região pantaneira. É atrativa para araras, tucanos, papagaios, periquitos e tuins. As folhas são pinadas e podem alcançar até 5 metros de comprimento. A palmeira produz frutos arredondados, de cor amarela a marrom quando maduros, que são comestíveis e nutritivos e sua polpa é utilizada para produzir doces, geleias, e até mesmo bebidas alcoólicas. As sementes podem ser usadas para extração de óleo.
Ela é uma palmeira ornamental muito bonita, ideal para jardins e parques, sendo de baixa manutenção, sua copa frondosa e as folhas elegantes conferem um toque tropical ao ambiente. Em resumo, é uma palmeira ornamental e frutífera com grande potencial para o paisagismo, oferecendo beleza, sustentabilidade e frutos saborosos.
Adaptabilidade, resistência e baixo custo de manutenção a tornam uma escolha vantajosa para diversos projetos.
O nome “acuri” tem origem na língua tupi e significa “fruto redondo”.
A uma relação complexa entre a Ficus clusiifolia e a Scheelea phalerata. Em alguns casos, esse Ficus pode matar o acuri, mas isso nem sempre acontece. É importante considerar todos os fatores envolvidos antes de determinar se a Ficus clusiifolia é uma ameaça para a Scheelea phalerata. Em alguns casos, pode sim matar a Scheelea phalerata. Isso acontece quando a figueira se desenvolve como uma planta estranguladora, crescendo em torno dela e sufocando-a gradativamente. As raízes da figueira se entrelaçam no caule da Scheelea, restringindo o fluxo de água e nutrientes, o que pode levar à morte da planta hospedeira.
Pode ser multiplicada por divisão de rizomas, na primavera ou outono, quando as temperaturas são amenas ou por sementes no final do inverno ou início da primavera.
- Sinônimos estrangeiros: lipstick palm, red palm, bird’s nest palm, (em inglês); palma roja, palma de labio de mujer, nido de pájaro, (em espanhol); ibá-guaçu, (em guarani); palmier rouge, palmier rouge à lèvres, palmier nid d’oiseau, (em francês); rote palme, lippenstiftpalme, vogelnestpalme, (em alemão).
- Família: Arecaceae.
- Porte: 5 a 10 metros de altura.
- Fenologia: verão e outono, frutifica de outubro a fevereiro.
- Cor da flor: amarelada.
- Cor da folhagem: verde-escura, brilhante na parte superior e esbranquiçados na parte inferior.
- Origem: especialmente no Pantanal Mato-grossense, também no Pará até São Paulo e na Bolívia, Peru e Paraguai.
- Clima: subtropical/tropical.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.