Sphagnum sp

Esfagno, veludo-verde

São mais de 200 espécies, constituídas pelos esfagnos, sendo o material que compõe a turfa, encontrada em camadas, nas regiões pantanosas e também em áreas montanhosas de ambientes úmidos e sombreados. Este musgo é usado em canteiros, vasos, bandejas, tubetes e alporques, aumentando a oxigenação, a disponibilidade de nutrientes e a retenção de água, facilitando o desenvolvimento das raízes, é muito usado como substrato com areia ou pó de xaxim, para orquídeas, bromélias, suculentas, e plantas carnívoras.  Aqui, no Brasil, além do nacional, é importado dos países bálticos, Letônia e Estônia. 

Estes vegetais absorvem mais de vinte vezes o seu peso, por este motivo eram utilizadas na Europa, nas guerras, como curativos para ferimentos, sendo muito mais poderosos e efetivos do que o algodão. Além do mais, em alguns países da Europa, o esfagno foi largamente utilizado como combustível industrial e até como aquecimento doméstico.

Entretanto, descobertas recentes imputaram aos esfagnos um papel relevante no meio ambiente, a de biomonitores do ar. Nestas pesquisas, descobriu-se que as turfeiras apresentam uma capacidade alta de retenção de metais pesados, contendo um imenso reservatório dos estoques de carbono orgânico. Estes dados mostram que esses musgos revelaram-se grandes apontadores dos graus de poluição no nosso planeta.

• Sinônimos estrangeiros: Musgo esfagno, (em espanhol); peat moss, (em inglês).
• Família: Sphagnaceae.
• Características: musgo.
• Porte: 5 centímetros.
• Cor da folhagem: verde claro ou avermelhado.
• Origem: Europa, Nova Zelândia, Austrália, Tasmânia, América, incluindo o Brasil, nas restinga e os manguezais das áreas litorâneas do sul de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
• Clima: Temperado/subtropical.
• Luminosidade: Sombra ou meia sombra.