Tecoma stans
ipezinho-de-jardim, ipê-mirim
Pode ser considerado como árvore ou arbusto, na primeira ocorrência é apreciada em calçadas sob redes elétricas, por causa de seu pequeno porte, neste caso deve ser educada podando as brotações que aparecem mais próximas do solo, estimulando a verticalização. Já como arbusto pode ser aplicado isoladamente ou em renques, criando cercas densas. Suas folhas apresentam bordas serreadas e as flores tubulares e levemente perfumadas, tem mais de 5 centímetros de comprimento, sendo muito similares com as dos outros ipês, elas surgem profusas, adornando a planta durante um longo período e desaparecendo no inverno.
No sul do Brasil tornou-se espontânea e por vezes um tanto invasiva, entretanto possui um alto potencial apícola, atraindo 48 espécies de abelhas, além de borboletas e beija -flores. Tolerante aos solos pobres, mas bem drenados, suporta a estiagem, não sendo atacada por pragas ou doenças o que a torna muito interessante na xerojardinagem, onde se busca sustentabilidade. No seu habitat natural geralmente aparece isolada em áreas íngremes, ao longo de rodovias, nas encostas de morros e locais rochosos.
A cultivar “Gold Star” foi introduzida na horticultura pela Texas A&M University e foi selecionada de um jardim em San Antônio por suas características interessantes. Tem uma forma mais compacta, que contrasta com as mais altas e esguias da espécie. Ela suporta o calor extremo e é resistente a pragas. Mas o mais notável é a sua floração prolífica. Normalmente, a espécie floresce de meados da primavera, verão ao outono, mas esta cultivar começa a florescer no início da primavera e continua até a ocorrência das primeiras geadas. A “Gold Star” é menor, atingindo uma altura de mais ou menos dois metros e suporta temperaturas de até -5º C.
É a flor nacional das Bahamas e da Ilhas Virgens. O nome do gênero, Tecoma, é uma abreviação de seu nome mexicano “tecomaxochitl” e a denominação stans, significa “ereto.
Multiplica-se facilmente por sementes ou estaquia.
- Sinônimos estrangeiros: yellow bells, yellow cedar, yellow elder, trumpetbush, trumpetflower, (em inglês); tronador, guarán amarillo, tronadora, árbol canário, trompeta amarilla, chicalá, quillotocto, vainillo, sauco amarillo, (em espanhol); nixtamaxochitl (em México); k’an lool, (em língua maia); tecoma gialla, (em italiano); trompette d’dor, técoma jaune, bois pissenlit, (em francês), gelber trompetenstra uch, gelbe tecome, (em alemão).
- Família: Bignoniaceae.
- Características: árvore ou arbusto lenhoso e perene.
- Porte: 3 a 5,50 metros de altura.
- Fenologia: primavera, verão e outono. Nas regiões de clima tropical o ano todo.
- Cor da flor: amarela.
- Cor da folhagem: verde clara.
- Origem: sul dos Estados Unidos (Texas, Arizona, Flórida), México, América Central, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Argentina e Venezuela.
- Clima: subtropical/temperado. Tolera frio.
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.
Quais os danos causados pelo Tecoma stans……???????
Antônio,
Isto é comentado na matéria, onde escrevo:” No sul do Brasil tornou-se espontânea e por vezes um tanto invasiva”.
Por causa de sua ampla disseminação pode tomar conta de grandes extensões em áreas cultivadas.
Abraços