Thalia dealbata
tália-de-flores-roxas, caeté aquático
Espécie aquática com folhas lanceoladas, de coloração verde azulada e margens arroxeadas, que medem até 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de largura. Suas flores são roxas, dispostas acima da folhagem. Pode ser aproveitada em espelhos d’água e em vasos mantidos bem úmidos, por causa de sua expressiva arquitetura e equilíbrio de suas formas.
Aconselho que seja plantada em jardineiras ou vasos, que devem ficarem submersos, para controlar sua expansão, já que, do contrário, torna-se invasiva. É imune a pragas e doenças, com exceção das lesmas e caracóis.
Este gênero foi concebido por Carl Nilsson Linnaeus (1707 – 1778) homenageando o médico e botânico alemão Johann Thal (1542-1583) considerado o pioneiro da botânica na Alemanha e abriga mais de 20 espécies, incluindo quatro nativas do Brasil.
É reproduzida pela divisão dos tubérculos na primavera.
- Sinônimos estrangeiros thalia dealbata, powdery alligator-flag, hardy canna, powdery thalia, (em inglês); talía blanca, talía en polvo, agua canna, (em espanhol); thalie blanchie, thalie blanche, canne d’eau, (em francês); thalie sbiancata, (em italiano); wasser-canna, (em alemã ;o).
- Família: Marantaceae.
- Características: herbácea aquática com raízes tuberosas.
- Porte: até 1,60 metros de altura.
- Fenologia: verão.
- Cor da flor: violeta.
- Origem: sul dos Estados Unidos, norte do México.
- Clima: subtropical/tropical. Suporta geadas leves.
- Luminosidade: pleno sol.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.