Veronica spicata
verônica
Um pequeno arbusto de caule lenhoso e ramos eretos, que exibe folhas lanceoladas, com bordas serrilhadas e as raízes são superficiais, requerendo um solo levemente úmido. Floresce com espigas cônicas azuis, formando grupos densos e atraindo borboletas, abelhas e beija-flores. No paisagismo pode ser cultivada no sul do Brasil e em regiões serranas, destacando-se em conjuntos com plantas de maior porte, em bordaduras, jardins de pedra ou formando grupos densos. Não requerem manutenções, tampouco são vulneráveis às pragas ou doenças, podendo ser cultivadas igualmente em jardineiras ou vasos.
O nome botânico é uma homenagem a Santa Verônica, que presumivelmente deu-lhe seu véu para que Jesus pudesse limpar seu rosto, no caminho para o Calvário, após utilizá-lo, devolveu-o à Verônica e a imagem de seu rosto estava milagrosamente impresso nele. Esse véu é conhecido como “Véu de Verônica”. O termo “spicata” significa em latim “espinhenta”, referindo-se ao formato pontiagudo das flores.
É multiplicada por sementes.
- Sinônimos estrangeiros: spiked speedwell, (em inglês); véronique en épi, (em francês); verónica, (em espanhol); ahr iger ehrenpreis, (em alemão); veronica comune, (em italiano).
- Família: Plantaginaceae.
- Características: pequeno arbusto.
- Porte: 0,60 a 0,80 metro de altura.
- Fenologia: final da primavera e verão.
- Cor da flor: azul violáceo, também brancas, roxas e róseas.
- Cor da folhagem: verde claro.
- Origem: toda Europa, oeste da Ásia.
- Clima: temperado/subtropical (suporta geadas leves).
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.