Vitex megapotamica
tarumã, tarumã-romã, tarumã-do-mato, tarumã-preta, sombra-de-touro, tarumã-azeitona, azeitona-da-terra, azeitona-brava, tapinhoan
Com forma de taça, tem tronco reto medindo entre 30 a 60 centímetros de diâmetro, suas flores são melíferas, atraindo abelhas e os frutos são consumidos por macacos, maritacas, joão-de-barro, bem-te-vi, bem-te-vi-rajado, sabiá-poca e sabiá-laranjeira, sendo muito parecidos com azeitonas, de cor roxo-escura a preto.
A arvore é bonita, podendo ser aproveitada em praças, jardins privados e públicos e avenidas. Por ser indiferente as características do solo, serve para o reflorestamento de áreas degradadas e de reflorestamentos mistos para preservação permanente.
O nome Vitex vem do latim viere e significa tecer, já que os ramos de algumas espécies deste gênero são utilizados na confecção de cestos; megapotamica, é o nome proveniente do Rio Grande do Sul (mega = grande; potamos = rio) e tarumã vem do tupi guarani, significando “fruta escura para fazer vinho”.
É reproduzida por sementes.
- Sinônimos estrangeiros: taruma, tarumán de ley, (em espanhol).
- Família: Lamiaceae.
- Características: árvore caducifólia.
- Porte: 4 a 13 metros. Na floresta alcança 20 metros de altura.
- Floração: outubro a dezembro
- Frutificação: janeiro a março
- Cor da flor: roxa.
- Cor da folhagem: verde escura
- Origem: Brasil: no nordeste, centro-oeste, sudeste e sul, na Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, também na Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai.
- Clima: tropical
- Luminosidade: sol pleno.
Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.