Zombia antillarum

palmeira-zômbia, palma do cacto haitiano

Foto de David J. Stang, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Uma palmeira de baixo porte com estipes agrupados e uma silhueta particular motivada por seus caules espinhentos. É de pouquíssima manutenção, crescendo em solos secos e indiferente aos ventos salinos, o que a torna adequada em áreas litorâneas.

Foto de Photo by David J. Stang, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Suas folhas são usadas para fazer chapéus e vassouras e as sementes servem de alimento para os porcos. Na República Dominicana, os pecíolos são usados ​​para misturar farinha de mandioca e fazer pão.

Segundo as crendices haitianas o óleo extraído das sementes da palmeira tem o poder de despertar os zumbis e que uma habitação com palha feita das folhas da palmeira poderia impedir que os zumbis espionassem seus moradores.

Foto de David J. Stang, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

No paisagismo pode ter destaque tomando o cuidado de criar uma forração com Callisia warszewicziana – espironema, Lantana camara – cambará ou Plumbago auriculata – bela-emilia, impedindo dessa forma a aproximação das pessoas por causa dos troncos espinhentos.

• Sinônimos estrangeiros:  zombie palm, (em inglês); latanier zombi, latanier savanne, latanier épineux, Palmier d´haiti, (em francês); guanito, guanillo, (em espanhol).
• Família: Arecaceae.
• Características: palmeira multicaule.
• Porte: até 3 metros de altura.
• Fenologia: verão.
• Cor da flor: inexpressiva.
• Cor da folhagem: verde brilhante e branco-acinzentadas na face inferior.
• Origem: República Dominicana, Haiti.
• Clima: tropical e subtropical quente (não tolera o frio).
• Luminosidade: sol pleno.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

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