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Paisagismo e Jardinagem

Mulher, sua presença na visão contemporânea

Vivenciamos um período da nossa história que chama a reflexão. Metade do planeta é formado por mulheres e elas vão conquistando posições que não eram nem sonhadas até pouco tempo atrás. Nas atividades comerciais, acadêmicas, esportivas e até na política elas se manifestam de modo marcante, ocupando o lugar que era, tradicionalmente, apenas masculino.

Vejo que há uma reação sexual quando protestam, acusando os homens de assedio e também de salários diferenciados. O sexo frágil não é mais fraco, é destemido e robusto, emergindo em todas as áreas que eram antigamente dominadas pelos homens.  Elas aprenderam a alçar a voz para sair dos ambientes que limitavam suas ações, colocando-as sempre na retaguarda, elas descobriram que não é a maquiagem que as tornará atrativas e sim suas atitudes perante a vida, não são as curvas as responsáveis pelo sucesso, nem o perfume, nem os sapatos que fazem delas o intuito da atração, mas sim a maneira de pensar e de agir cotidianamente. Elas, outrora tímidas, se manifestam cintilantemente e, embora representem 51,7% dos eleitores brasileiros, sua participação na Câmara dos Deputados é de 9%, número semelhante aos 10% registrados no Senado. Nosso país ocupa o 115ª lugar no ranking mundial da presença feminina no Parlamento, entre os 138 países analisados pelo Projeto Mulheres Inspiradoras (PMI), com base no banco de dados primários do Banco Mundial (Bird) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os países que apresentam um maior percentual de mulheres no Parlamento são Ruanda (63,8%), Bolívia (53,1%), Cuba (48,9%), Islândia (47,6), Suécia (43,6%), Senegal (42,7%), México (42,4%), África do Sul (41,8%), Equador (41,6%) e Finlândia (41,5%). Mas não é para desanimar e sim para continuar crescendo neste quesito, como está crescendo nos últimos anos.

Graças ao empenho, a mulher consegue aumentar sua presença nas estruturas sociais, deixando para trás a figura de simples dona de casa, responsabilizando-se por cargos relevantes em empresas e sistemas hierárquicos menos submissos. Observo desigualdade, ainda, no que tange aos diferentes gêneros. A mulher, na maioria dos casos, concentra as funções trabalhistas junto com as maternas, criando desse modo uma carga extra cotidiana. Por outra parte, a parcela de mulheres que ocupam cargos de nível superior nas empresas é ainda menor, apesar de estarem capacitadas para essas funções. No nosso setor paisagístico a presença da mulher é cada vez mais relevante, dando espaço nas áreas de criação como na da execução e manutenção de jardins. Isto é cada vez mais notável e anima bastante a nossa classe.

Responder Raul Cânovas Cancelar resposta

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4 Comments

  1. Eu amo o paisagismo,principalmente a execução! Quando estou trabalhando não sinto fome, sede ou dor! Somente sou feliz!

    • Seu depoimento, Marilsa, é adorável. Obrigado!

      Abraços

  2. Boa noite Mestre Raul,como é bom ler seus textos!sempre muito interessante e aprazível com gostinho de quero mais. Obrigada por tantas gentilezas.

    • Boa tarde Kelly,

      Adorei seu comentário!

      Abraços

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