Para que serve um Congresso?

Em princípio, poderia dizer que a finalidade de um evento como esse, é a de reunir pessoas procurando discutir um determinado assunto.

Na Grécia Antiga eram realizados simpósios (em grego sympósion), festas onde os convivas, depois de um banquete, “bebiam juntos” (o verbo sympotein, na língua grega, significa beber junto), debatendo e travando discussões intelectuais.

Desde aquela época os seminários acadêmicos – como também são conhecidos – se multiplicam pelo mundo, apresentando hipóteses, estudos, opiniões e pensamentos que, longe de concluir avaliações definitivas, provocam argumentações aprofundando o debate filosófico, em cima de um tema predefinido.

Uma semana atrás coordenei o Congresso Jardim Cor de Paisagismo; reunimos cento e vinte pessoas que procuravam “munição” para enfrentar a crise político-econômica dos últimos meses. Diferentemente do que muitos podem pensar, o encontro não colocou, como tema principal, a arte de fazer jardins e sim o compromisso de usar o paisagismo como ferramenta de crescimento social e elemento essencial à felicidade das pessoas.

Palestrantes e organizadores se esforçaram para que os congressistas aproveitassem o encontro, levando cada um, consigo, a promessa de um mundo melhor, mais edificante e digno de ser vivido.

Demos um passo para que o jardim brasileiro se afirme como um modelo de bem estar e, quem sabe, de um paradigma a ser obedecido com valores éticos e responsáveis.

Raul Canovas

Raul Cânovas nasceu em 1945. Argentino, paisagista, escritor, professor e palestrante. Com 50 anos de experiência no mercado de paisagismo, Cânovas é um profissional experiente e competente na arte de impactar, tocar, cativar e despertar sentimentos nos mais diversos públicos.

www.jardimcor.com