Suportes para trepadeiras

As trepadeiras são as plantas mais versáteis em qualquer jardim e parecem capazes de se moldar às nossas ideias criativas. Acrescentam charme e romantismo aos projetos e integram ou separam espaços com naturalidade.

É importante conhecer um pouco cada tipo de trepadeira e o modo como elas se fixam, pois assim, podemos adequá-las melhor ao uso e ao tipo de suporte. Elas são muito utilizadas no paisagismo, especialmente, porque é possível planejar e limitar seu tamanho. Suas alturas e larguras são determinadas pelas estruturas nas quais elas se desenvolvem.

Trepadeiras são plantas de natureza herbácea, semi-herbácea ou lenhosa e, por termos muitas as opções, devemos conhecer o tipo correto para cada situação, ou seja, forrar muros, emoldurar arcos, cobrir pergolados, preencher floreiras e vasos, entre tantos outros. Algumas delas exigem um pouco de paciência, para que possam atingir a maturidade, momento em que expressam o ápice da beleza.

Quanto à fixação, existem, basicamente, três grupos:

– as sarmentosas – são as que possuem gavinhas (caules adicionais), que garantem a fixação da planta. Esse tipo de trepadeira pode ser usada para cobrir muros e só precisam de uma superfície para subir;

– as volúveis – se enrolam em qualquer estrutura. Servem para contornar arcos, subir em troncos de árvores e estacas. Para cobrir muros, é preciso colocar suportes de arame para que elas possam envolvê-los;

– as trepadeiras cipós e os arbustos escandentes – esses, por outro lado, precisam ser conduzidos com amarrilhos para que possam subir em alguma estrutura. Servem para se apoiar em arcos, pergolados, telhados e treliças.

O uso de trepadeiras ganha força nos projetos pela versatilidade na composição dos mais diversos estilos de jardins.

Nancy Thame

Formada em Engenharia agronômica, pela Escola de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ-USP e em Direito, pela Instituição Toledo de Ensino.
Tem pós graduação em Gestão Ambiental, pela ESALQ-USP e em Técnicas de Treinamento em Engenharia Agrícola, pela Sociedade Agrícola Alemã.
Desenvolve projetos de paisagismo, tendo experiência como proprietária da empresa Estado de Sítio Paisagismo, como professora universitária da disciplina e na direção de Horto Florestal , além de atividades de extensão na área ambiental e como colunista do tema.