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Paisagismo e Jardinagem

Administração pública do Rio de Janeiro desconhece os próprios recursos

Não consigo acreditar que o governador Sérgio Cabral, o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso e o secretário de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, por intermédio de suas respectivas assessorias, desconheçam que:

  • Espécies arbóreas, nativas no Rio de Janeiro, por crescerem habitualmente em encostas, são indicadas para estabilizar taludes, o que evita a erosão do solo e as enxurradas;
  • Ao restaurar o revestimento vegetal em áreas com declive, facilita-se a absorção e o escoamento das águas de chuva;
  • As voçorocas – aqueles buracos nos barrancos – causadas pelas chuvas, devem ser preenchidas com camadas de capim seco e pedras, nunca com concreto;
  • Algumas árvores nativas no Estado solucionariam a médio e longo prazo as quedas de barreiras. São elas: angico, guabiroba, embaúba, suinã, cereja-do-rio-grande, pitangueira, mata-pau, ingá-feijão, aroeira-da-serra, açoita-cavalo, pau-jacaré, goiabeira, capororoca, ipê-do-morro, ipê-branco, peito-de-pomba e mamica-de-porca. Outras, de baixo porte, devem ser usadas em associação com elas, por exemplo: crotalaria, feijão-guandu, vetiver, ipê-de-jardim e cipó-de-são-joão.

É difícil imaginar que a arborização não seja usada como o melhor recurso, devolvendo o sossego que os cariocas desfrutavam 100 anos atrás.

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